Algumas outras seguradoras já fazem isso, outras ainda não, necessitando contratar pacotes diferenciados de carro reserva.

Há muito tempo tenho pedido para algumas seguradoras reverem seus conceitos sobre o carro reserva disponibilizado ao segurado, talvez uma década ou mais.

E é justamente aí que não compreendo a dinâmica envolvida. Oferecer o carro reserva apenas quando o segurado usa a cobertura em sua apólice é um verdadeiro problema para o segurado e um volume de prejuízo maior para congêneres.

Até posso escrever assim: que o oferecimento do carro reserva poderia se ampliar para o caso do terceiro, também.

Imagine o segurado possuindo a cobertura do carro reserva em sua apólice e a seguradora da mesma negando o uso, no mínimo causa insatisfação no cliente desta companhia.

E, também, por óbvio, é irracional, visto que os prejuízos inerentes também podem ser cobrados por sub-rogação de direitos do segurado, junto a congênere que cobriu a responsabilidade pelo sinistro ocorrido.

E sobra o quê para os corretores, seguradores e clientes?

1 - O segurado usando o próprio seguro para usufruir do carro reserva é acintoso no contexto de coberturas. Neste caso, uma monta muito maior que o uso do carro reserva, ainda que contando com a mesma sub-rogação de direitos.

2 - Perda de bônus do segurado.

3 - Burocracia!

4 - Retrabalho.

5 - Etc.

Num drama em relação a robotização de atendimento, aumentos tarifários, fechamento de sucursais, maus atendimentos de prestadores, insatisfação do cliente e demora objetiva, nossa única vantagem é o poder de adequar produtos e serviços em vista do cliente.

Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros