Páscoa Cristã e Páscoa Judaica, uma festividade na indústria do seguro
A origem da Páscoa:
"11 Assim, pois, o comereis: os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do Senhor.[...] 14 E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo". (Bíblia, Êxodo 12: 11-14)
Cristianismo, um relato antigo:
"Nero castigava com as piores torturas as pessoas chamadas cristãs, que eram odiadas. ‘Christus’, o fundador do nome foi condenado à morte por Pôncio Pilatos o procurador da Judeia no reino de Tibério; mas a superstição perniciosa, reprimida por algum tempo se espalhou outra vez, não só na região da Judeia onde se originou o assunto problema, mas também pela cidade de Roma. (Tacitus. Anais XV. 44)"
A crença da Páscoa, na indústria do seguro
Assim como a corretagem de seguros é um dom muito específico, nossa indústria de seguros segue na mesma linha. Entretanto, as pessoas deste mercado também possuem muitas crenças religiosas e valores morais, fundamentados no judaísmo e no cristianismo.
Páscoa (Pessach)
A origem da páscoa é uma iniciativa de D'us, instrução dada ao povo israelita, que foi o descendente do patriarca Israel, neto de Abraão, pai de muitas nações.
Contando um pouco dessa história, o povo de Israel era escravo no Egito. Durante o processo de libertação, ocorreram dez pragas que assolaram o país africano. Logo antes daquela última praga acontecer, houve a instituição da Páscoa. O rito específico, que deveria ser comemorado em suas gerações futuras, começava com o passar do sangue do cordeiro nos umbrais das portas, afastando o anjo da morte daquela casa. Depois, instruções do que deveria ser feito no interior das moradias israelitas, desde o tipo de comida até o vestir de roupas e cajados nas mãos dos homens, demonstrando a partida rápida, que aconteceria em seguida.
Libertação da escravidão
José, filho de Israel, prosperou e se tornou governador no Egito. Diante de um quadro de sete anos de fome, numa história recheada de conotações da mão de D'us e de empreendedorismo do filho do patriarca Israel, José chama sua família para morar no Egito. Posteriormente, depois da morte de José, os israelitas foram feitos escravos, com muito sofrimento e morte de crianças. E isso tudo durou mais de 400 anos.
José é um tipo de pessoa que deveríamos estudar em nossa caminhada. Feito escravo, conseguiu superar essa primeira dificuldade. Posteriormente, pelo talento apreendido na casa de seu pai, se tornou o segundo homem da casa de um grande egípcio chamado Potifar. Em meio a uma grande dificuldade, se foi feito prisioneiro, ficando vários anos encarcerado. Mas isso não abalou José, pois sua fé o levou longe, sendo libertado da prisão e tornando-se o segundo homem mais importante do Egito. José é um dos personagens preferidos da história do empreendedorismo.
D’us já havia predito que a escravidão iria acontecer. Passados os séculos, nascia no Egito uma criança chamada Moisés. Criado na realeza, para ser o próximo Faraó, Moisés rejeitou a nobreza egípcia. Aos 80 anos, depois de ter fugido daquele país, por causa da morte de uma pessoa - 40 anos antes, o profeta se torna o guia de Israel.
Libertação da opressão egípcia
A escravidão sempre foi um erro humano. Os homens escravizam e marcam os outros homens por sua condição social, sua cor de pele, por sua origem, por sua linguagem, por sua raça, por seu credo, por sua sexualidade e por seu próprio desejo de superioridade. Enfim, a escravidão é um horror e existe hoje sob diversas formas, inclusive, de políticas de povos e nações, como no caso da Coréia do Norte!
Muitos povos foram prisioneiros de poucos homens. A liberdade, porém, deve ser preservada entre os homens. E a liberdade deveria ser a coisa pela qual mais deveríamos lutar. Primeiro, a de expressão. Depois, as grandes conquistas da Carta dos Direitos Humanos. No Brasil ainda falta liberdade, inclusive, econômica. A triste realidade de subjugamento de homens para com os homens não deveria existir em pleno século XXI.
Sem liberdade econômica ninguém consegue a liberdade individual. Hoje, sabemos, que a falta de liberdade econômica induz a escravidão dos indivíduos. E que a posição mais fraca se desintegra perante a posição mais forte. E isso é muito comum em nosso mercado, de fechar, de não substabelecer, de verticalizar, de não deixar que o nosso povo consiga crescer com suas próprias ações e vontades. E no caso, foi o que foi feito com o povo de Israel no passado.
Assim, os egípcios foram obrigados a libertar o povo de Israel. Em seguida, milhões de pessoas passaram a seco sob o chão do mar vermelho e, posteriormente, entraram em Canaã, que já era propriedade de Abraão; invadida por outros povos, que foram desapossados (em parte), posteriormente.
O território de Israel hoje é somente uma parcela do que de fato teria direito. Os manuscritos do mar morto são testemunhas de que, no mínimo, antes de Cristo, já havia um documento provando a autenticidade das terras de Israel. Um exemplo disso é dizer que a Amazônia não pertence ao Brasil. A Amazônia é do Brasil! Os bens, florestas e solo são do Brasil!
Datas da Páscoa cristã:
“O sistema que é usado pelos cristãos para determinar a data da Páscoa é bem mais complexo que o utilizado pelos judeus. Além disso, diferentemente dos judeus, que sempre iniciam a comemoração da Páscoa em 14 de nissan (em seu próprio calendário), a comemoração para os cristãos não é fixa e, portanto, acontece em data móvel e cada ano ocorre em uma data diferente entre 22 de março e 25 de abril”. [...]
- 2022: 17 de abril”
LINK AQUI
Páscoa judaica:
“Esse trecho de Êxodo 12 estabelece que a comemoração da Pessach acontecerá sempre no dia 14 de nissan (ou nisã), nome do primeiro mês que consta no calendário judaico. Esse calendário é um calendário lunissolar, isto é, que se baseia em ciclos da lua e do sol. Os meses do calendário judaico baseiam-se no ciclo lunar, enquanto que o ano judaico baseia-se no ciclo solar. [...]
- 2022: 15 e 16 de abril”
Nesta semana teremos a comemoração da Páscoa. Judeus e cristãos estarão festejando os atos de D'us. E o mercado de seguros também estará disponível para evidenciar esse direito dos homens. Finalmente, antes de ser uma data religiosa, também é um símbolo da luta contra a escravidão, de fortalecer o livre empreendedorismo, de certa forma, até em nosso mercado de seguros.
ARMANDO LUÍS FRANCISCO
Jornalista e Corretor de Seguros
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>