Guerra: quando os adultos são irresponsáveis
"A bomba atômica mudou tudo exceto a natureza do homem" Albert Einstein
O estopim da Grande guerra mundial foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando. O horror, vivenciado até o dia da vitória dos aliados, com a rendição da Alemanha em 08 de maio de 1945.
Mas a guerra somente terminou com a rendição formal do Japão, em 2 de setembro de 1945, depois das bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki e a invasão da Manchúria pelos russos.
A grande guerra é o resultado das duas grandes guerras mundiais, que não terminaram na primeira. Mais de 105 milhões de pessoas foram mortas e contabilizadas somente nesses dois embates catastróficos.
Enfim, essa rendição aconteceu em 1945. De lá para cá passaram-se cerca de 76 anos. Naquela época foram usadas duas bombas atômicas para terminar uma grande guerra, com nuances de duas.
Hoje, estamos amedrontados com isso tudo, novamente. O arsenal nuclear russo compete de maneira extraordinária com o arsenal nuclear americano. E o que existe de material bélico desse nível daria para destruir a terra algumas dezenas de vezes.
Naquela época o morticínio e envolvimento das nações foi contabilizado em um décimo de bilhão de pessoas, e usado praticamente todo o arsenal nuclear. E agora, 76 anos depois?
Repetindo, o assassinato do arquiduque foi o estopim no começo do século. Agora, vivenciamos uma possibilidade de começo de guerra muito maior.
De um lado a Otan - Organização do Tratado do Atlântico Norte. Do outro lado está a Rússia. No meio, a Ucrânia e o restante do mundo. E os dois primeiros com suas estratégias de cercar e guerrear.
Afinal, será que o sangue dos judeus, ciganos, religiosos, homossexuais, soldados, civis, e todos os inocentes, não falaram mais alto que uma rixa de velhos ignorantes?
Será mesmo que Einstein continua certo na frase deste texto? Por isso vou reformulá-la para o que vejo do cotidiano dos irresponsáveis:
Talvez o homem use a bomba atômica para acabar com a sua natureza!
Hoje, dia 02/03/2022, vejo o terrível impacto que esta guerra já causou. E finalizo assim: será que a única coerência em julgamento da dor da guerra virá apenas do trono de Deus?
ARMANDO LUÍS FRANCISCO
Jornalista e Corretor de Seguros
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