Assistência 24 horas, a culpa é do corretor?
Por que sim ou por que não?
Todos sabem que houve impacto proveniente da robotização no emprego e na renda das pessoas. Aliás, está inclusa na nossa atividade.
Ficamos perturbados com as inovações tecnológicas, mas sabemos que isto jamais retrocederá.
A verdade é que a tecnologia é um atributo necessário, especialmente, no seguro. E que os processos em escala seriam quase impossíveis sem essa tecnologia da informação.
Não é o caso aqui o de assegurar e pedir a destruição desse sistema, mas é o momento de manter a posição dos corretores de seguros, como angariadores de mercado.
Então, uma simples leitura da história vai mostrar o que estes processos colaboram para a diminuição da mão de obra humana. Os fatos vão exibir desde a diminuição do emprego no sistema bancário até as funções da indústria automobilística como sendo planejamento e método de ação.
Na nossa atividade, que intermedia o seguro, o caso é mais demorado, mas está avançando muito. O exemplo mais claro de que os processos cada vez mais independentes do corretor de seguros é a própria assistência ao cliente, feita de maneira robotizada.
Esse fator já tem alguns anos e confesso que favoreceu os escritórios de seguros em algumas nuances, mas não todas.
Portanto, é orgânico que o corretor lute pela continuidade de sua atividade laboral, mas é imprescindível conhecer o tempo em que se atua e planejar seu futuro com base nesses contextos provocados pela robotização da atividade.
Mas é necessário que haja uma sintonia entre os pares desta profissão e as congêneres seguradoras. E também um avanço que signifique a satisfação do cliente.
Ademais, aceitar tudo o que acontece é uma clara demonstração de que talvez o maior culpado disso tudo que estejamos vivenciando com a Assistência 24 horas seja da própria atuação do corretor de seguros.
ARMANDO LUÍS FRANCISCO
Jornalista e Corretor de Seguros
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