Proteção veicular já não come apenas pelas beiradas
Li, com muito desvelo, a real preocupação do professor Voltaire Marensi. A propósito, antes que eu prossiga, convido-o a ler o que ele escreveu no Segs:
O meu desassossego, por conseguinte, se evidencia na conjugação deste drama épico dos seguros, com o seguinte título: Consumidores brasileiros são deixados ao léu.
Aliás, com profundo respeito a todos, usar do argumento do nobre advogado, foi também um pretexto para continuar a escrever sobre o mesmo assunto que ele abordou, que não me tira o sono, mas a própria paciência!
Sim, na irreversível condição de crescimento das empresas, que praticam esse mutualismo irracional, um falso-positivo do setor securitário, que remonta a percepção da época de Nabucodonosor, rei dos caldeus.
Aliás, deveras, não me importo em saber quem é o culpado; ou que dormindo no barco da imprevidência, onde o oceano é azul para a baderna-lha; sob todos os alertas dados no pé do ouvido mouco do ouvidor.
Bravamente, o que importa agora é saber o que estamos fazendo para minimizar e retardar o crescimento deste império Medo-Persa, alusão ao açodamento que eles realizam em nossas fronteiras, sob o olhar comparativo do contraditório estrategista chamado Ciro, rei do império simbolizado pela prata, enviado de D'us. E sob os jardins suspensos daquela mega cidade, em fantasia; ainda que temulento, o rei Belsazar - o segundo na sucessão - que não previu a ruína que se abateria sobre o império do ouro.
O profeta Daniel historiou sobre o caso de quem zombou daquilo que era sagrado. Avisado das obras de seu parente mais famoso, não ousou prever que as festas que foram aplicadas em objetos sagrados levariam à destruição. A mão de D'us escreveu na parede um texto que dizia assim: Mene, Mene, Tequel e Parsim. Em suma, previa a destruição da cabeça de ouro, do reino absoluto, do império grandioso. E a analogia é que o trato com a condição da ciência do seguro jamais poderia ter sido feito de maneira inconsequente.
Conjecturas e comparações à parte, vamos à lógica: Essas empresas cresceram empreendedoras nos moldes e espelhos securitários, fazendo piruetas no nosso picadeiro. Outrossim, no nosso mercado a previdência só tem este nome no produto e não na dinâmica. Infelizmente, não há uma autofagia que elimine toxinas da atividade securitária. A redundância desse aspecto aduz a uma prioridade que não conseguimos enxergar. Oxalá, que as pessoas de nossa atividade não nos deixem ficar nas trevas. A reza, portanto, tem a condição extemporânea.
Num hiato, assintomático, vejo que no último ano houve uma pequena reação, um cotejo delicado das nobres armaduras dos valentes, que não deixam de ousar diante do paradigma da sobrevivência. Sim, lutar para sobreviver não arruina a honra, mas insere tempo e distância na trincheira do ocaso. Logo, quem está entrincheirado é o que está perdendo a batalha. E não renego que somos nós!
De igual forma, entendi que uma mobilização despontou com um congresso jurídico fenomenal, remontado pela virtude do Dr. Ernesto Tzirulnik. Sim, acredito que não houve uma perda de oportunidades.
Para conjecturar ainda mais um pouco, uma alusão ao fracasso e a queda de todos nós, no comparativo futebolístico, o Grêmio, time gaúcho, diante das muitas oportunidades de sair da marca do rebaixamento, contando com as pernas de seus jogadores, não aproveita bem a oportunidade quiçá concedida.
Finalmente, portanto, ainda temos a convicção de que podemos superar essas coisas, desta batalha contra o que consideramos um despropósito contra o senhor consumidor, ainda sob a égide da nossa própria conta, e atuando de maneira a não recrudescer o destino do time riograndense.
Armando L Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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