De fato, isto não gerou surpresa - pois "videntes" já haviam anunciado o nome; e nem pode ser vista como uma coisa ruim. Pessoas no governo sempre são transitórias. E nada de demonizar esse ou aquele, pois se trata apenas de gosto ou desgosto. Na política, como exemplo, a praticidade dos acordos são mais contundente que na vida real. Lá, o fio de bigode tem mais valor que o papel assinado, por incrível que possa parecer! E aquele que não cumprir com a palavra perde o governo!

Pois bem, acredito que foi uma conquista para quem tanto almejou a posição icônica e relevante. Mas, objetivamente, tanto anseio dos corretores tem a ver com situações em que a norma errou, especialmente na demonstração por parte do corretor do  percentual trabalhado na apólice e no valor da comissão.

Por parte das seguradoras foi um marco histórico, mas não prejudicado pela maior parte das ações da leoa do seguro. De fato, enquanto durou a estratégia da mais técnica gestora da Susep de todos os tempos, a abertura do mercado foi um marco importante e necessário ao conjunto que primava pela Livre Iniciativa.  E, entendo que alguns erros tiraram-na de sua cadeira de comandante, mas os principais deles foram a porta fechada em longo período e a cadeira vazia de sua presença em reuniões com mercado.

De qualquer forma, se o atributo técnico-econômico do ministro Paulo Guedes ainda valer alguma coisa no órgão público, a supervisão não deixará enxugar todas as conquistas das duas gestões anteriores. A verdade é que o próprio governo e componentes destes, de carreira, farão o papel de supervisão.

Ademais, o que interessa também é o comportamento do CNSP daqui por diante. 

Da melhor das formas, o meu desejo é de sucesso para a nova equipe!

ARMANDO LUÍS FRANCISCO
JORNALISTA E CORRETOR DE SEGUROS