Empresas alteram a forma de funcionamento e ambiente digital ganha força
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A dinâmica dos marketplaces torna-se cada vez mais presente com as mudanças no mercado.
A dinâmica dos marketplaces vem crescendo desde 2019. Em 2021, o preço cobrado divide opiniões entre os consumidores. Segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 31% das organizações alteraram a forma de funcionar.
Isso representa 5,3 milhões de pequenas empresas brasileiras. Essa mudança tem muito a ver com a retração econômica após a pandemia da Covid-19, o que acarretou mudanças nas empresas em geral mundialmente, essencialmente nas de pequeno porte. Além disso, o decorrente isolamento social fez com que o e-commerce ganhasse força, crescendo exponencialmente as compras no mundo digital.
Um levantamento recente do PayPal a respeito do perfil do e-commerce brasileiro aponta um varejo eletrônico mais disseminado pelo Brasil, com ferramentas on-line mais presentes e alterações determinantes no modelo dos negócios e contato com o cliente.
Inserção na dinâmica dos marketplaces
Com esse cenário econômico e com a proeminência do comércio digital, diversos empreendimentos foram inseridos na dinâmica dos marketplaces. Um marketplace é uma espécie de shopping center virtual, normalmente um site, em que se reúnem diversos vendedores e prestadores de serviços. Os marketplaces utilizam-se das diversas ferramentas que a transformação digital vem possibilitando.
Esse crescimento dos marketplaces já vinha acontecendo, em certa medida, antes mesmo da pandemia da Covid-19. Segundo dados da Ebit | Nielsen, no primeiro semestre de 2019, o marketplace apresentou um crescimento de 13% em relação aos 12% da média do e-commerce. O faturamento foi de R$ 17,6 bilhões em comparação aos R$ 26,4 bilhões do e-commerce. A curta diferença do faturamento em relação ao crescimento médio sinalizava que o marketplace já estava ganhando cada vez mais seguidores.
Ainda segundo dados da Ebit | Nielsen, sobre o faturamento dos marketplaces por região geográfica, a Sudeste é a que possuía, em 2019, o maior protagonismo em relação ao crescimento, com um avanço de 33% no primeiro semestre daquele ano em comparação com o mesmo período de 2018. Além disso, a região Sudeste também é a que exibia o maior faturamento, com R$ 10,4 bilhões durante o período investigado. A pesquisa apresentou ainda que, aos poucos, o comércio eletrônico começa a se dissipar pelo país e torna-se menos dependente da região Sudeste.
Valores cobrados pelos marketplaces
Pesquisa feita pelo E-Commerce Brasil, em conjunto com o Moip, já em 2021, apontou que o público se divide quando a pauta é o preço cobrado pelos marketplaces, ou seja, ainda não há unanimidade a respeito dos valores cobrados e do que é oferecido. Quando questionados sobre qual nota (de 1 a 5) dariam para “os marketplaces oferecerem soluções e serviços compatíveis com o valor cobrado”, 35,5% dos participantes da categoria atribuíram nota 3; já 18,5% deram nota 1; e 16,4% deram nota 5.
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