Com economia em alta, Brasil do seguro avança pela desburocratização, empreendedorismo e crescimento
A indústria do seguro entendeu a proposta do governo: desburocratização, empreendedorismo e crescimento.
Os corretores de seguros não entenderam algumas coisas e lutam contra outras.
Os consumidores foram valorizados pela proposta que está em curso no Brasil.
Mas existem problemas para todos os lados, principalmente na corretagem.
Os corretores de seguros sempre acreditaram no amparo por um guarda-chuva de representação.
Mas o choque estimulou a individualidade e a descrença em outorgar procuração para seus problemas profissionais. Na realidade, estamos usando uma desvantagem, a própria desunião, a fim de conseguirmos crescer em perspectiva econômica. Antes, sob forma de tutela, a nossa falta de colaboração profissional servia para essa tutela legal.
Anteriormente, há décadas, descobri que eu me represento. Foi por isso que consegui sentar em uma mesa em reunião da Susep e me representar, e a outros que acreditaram em mim.
Por enquanto, e não sei até quando, o Brasil realmente mudou no seguro; e a política sempre vai mudar. E pode ser que tudo isso se desestruture ainda. Mas o que eu quero dizer é que nós também devemos mudar a nossa forma de encarar essas mudanças.
E não tem conformidade, a mudança é veloz e nos atinge em cheio no bolso. Eu tenho quase 60 anos e estou em ritmo rápido de mudança. Acredito que vou vencer esses desafios na corretagem. Aliás, sempre acreditei em mudanças pragmáticas para desenvolvimento de atividade.
A verdade é que se o mercado crescer os 5%, nós os corretores devemos alcançar os dois dígitos de crescimento. E os que não alcançarem este objetivo devem solucionar o paradígma de sua profissão.
Além do mais, percebo que há uma narrativa diferente entre as seguradoras. A ocasião, imprópria para calar o corretor em sua manifestação econômica, parece demonstrar que os parceiros querem ouvir e estimular as nossas manifestações , amém! Tomara que os nossos parceiros entendam que essa abertura para a individualização do ser sirva para o crescimento de todos. Afinal, acredito que as seguradoras devem marcar suas margens.
O problema maior é que a nossa profissão não quer ouvir o que cada um de nós pensa a respeito. Sim, não são os seguradores os responsáveis por essa fragmentação da atividade. E, agora, pela primeira vez em nossa existência, a falta de união compete a nosso favor.
Enquanto isso, informo que jamais houve, em toda a história do seguro, tremenda mudança, abertura e vontade de empreender. Jamais houve tanta competência do governo. Espero que um dia eles - da Susep - possam ser nossos professores nas mudanças da corretagem. Porque a educação não nos preparou para um futuro desses. E em economia a imprevisibilidade não é vista com bons olhos.
E aqui não é uma conversa de compadre, mas um monólogo à luz da opinião e em frente da Constituição Federal! Goste ou deteste, peço provar que estou errado!
Assim, parabéns ao Brasil. Parabéns, também, as seguradoras que compreenderam isso. E parabéns aos corretores do Brasil.
Armando L Francisco
Jornalista
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