Não é seguro sem corretor. E a Proteção Veicular não é definida como Seguro
Exatamente assim!
O corretor de seguros existe para defender o interesse do segurado. As letras garrafais dos contratos de seguros não garantem a assessoria para o consumidor de seguros.
A Proteção Veicular não é definida como Seguro. A proteção veicular é um caso econômico para ser trabalhado em conjunto com essas duas versões de mutualismo, o governo e o Legislativo.
Porém, 15 anos depois, parece que o Mercado de Seguros acordou de um sono profundo! Realmente, até 10 anos atrás era mais fácil resolver tudo isso. Aliás, eu mesmo venho avisando do crescimento dessas brechas, que contemplam a possibilidade de se imortalizar a Proteção Veicular.
As novas ações e panfletagens podem ajudar a identificar que: Só é seguro com corretor de seguros.
Uma investigação simples pode demonstrar os problemas da falta de união do seguro com a causa.
Duas pontas de lados opostos: Seguradoras e Protetoras Veiculares. Mas vou dizer que o afastamento não é salutar. Afinal, contando duas vertentes de se acabar com o inimigo: Aniquilando ou se tornando amigo. Creio que a segunda vertente é melhor, pois acaba com o inimigo sem precisar ficar com o remorso de uma injustiça.
Na seguradora o consumidor é o segurado. Na Proteção Veicular o consumidor é o sócio! Mas não somente dos "benefícios". De verdade, ele é o sócio dos prejuízos, também! E precisamos trabalhar para que o consumidor de seguros fique protegido. E se não for essa a chama da causa então não há justificativa para se guerrear contra as Associações de Proteção Veícular. As boas Cooperativas e as Associações também desejam resolver a questão. Aliás, tudo tem a ver com ceder um pouco em cada espaço e em cada questão. Porque é uma questão de Direitos e Obrigações. A Legislação promove isso.
De certa forma, porém, quero alertar novamente que há boas cooperativas que precisam ser protegidas contra ambições desmedidas de nossos espaços. Tenho a razão por pedir que o Legislativo interponha condições de proteção para o mercado de seguros e para as boas Associações e Cooperativas. Afinal, de forma constitucional, a Livre Iniciativa deve ser valorizada para todos.
A verdade é que todo e qualquer monopólio deve ser quebrado. E no seguro há monopólio, também. Entretanto, o consumidor brasileiro tende a obter prejuízo constante com empresas de fachada ou as que ficam em pomares de laranjas, no sul da Califórnia. E a única forma de nós obtermos condições favoráveis nas relações comerciais é por meio de uma Legislação própria, que envolve compreender as duas dinâmicas. Nisto, nem o Ministério da Economia - através da Susep - , e nem as seguradoras podem se omitir. Afinal, é tão fácil identificar os pomares de laranjas doces e o caminho das Índias dos condimentos escondidos além-mar. Mais, garanto, as três Maria do céu ou pelas três famosas naus dos oceanos (Santa Maria, Pinta e Nina), que há um caminho claro como o Sol ao meio-dia, para entendermos o rogo por melhores condições de legalidade nessa indústria.
Se deixar pra lá não vai ter solução. Ou vocês acreditam mesmo que um site, um monte de folhetos e uma propaganda contra à atividade ilícita vai parar isso que estamos vendo de crescimento da indústria de proteção de bens e outras coisas mais? Confesso que a tendência é aumentar.
O que está faltando:
1) Conhecimento.
2) Logística.
3) Encontros.
4) Acordos.
5) Lobby no legislativo.
6) Urgência.
7) Falta gente que enfrente, com vontade e garra para vencer. E isso não é uma crítica às pessoas que fizeram alguma coisa no imbróglio, mas uma demonstração de que é preciso uma inteligência a la Elliot Ness! E nisto eu cito o saudoso banqueiro Amador Aguiar, que sabia onde queria ir e contratava para fazer o que ele havia idealizado.
O que nós temos:
1) Despreparo. E é justamente por isso que se chegou aqui onde estamos agora: Crescimento exponencial da Proteção Veicular. E no despreparo não faltou nem dinheiro e nem poder. A indústria do seguro tem tudo para evitar essa condição. Pois há mais de 40 anos existem as Cooperativas de Proteção Veicular, como é o caso das cooperativas de táxis de luxo. Essa crítica não é dirigida para alguém, mas para o todo de uma situação que envergonharia os países desenvolvidos.
2) A condição de perdidos no labirinto da fantasia. Realmente, ao ver cada ação desenvolvida, eu ponho as duas mãos no rosto e ouso acreditar que isso é verdade. Pois, o pouco é tão pouco que de pouco em pouco tempo se torna em nada, nada de nada.
3) Medo. Ilustro assim: A onça está no mato e a indústria está na cabana em cima da árvore. Porém, sem descer para o campo fechado da floresta, não dá para caçar ou prender a onça em uma jaula. Mas é certo que a onça sobe em árvores e come a caça lá!
3) Poder e Lobby. O poder e o dinheiro são assustadoramente gigantes. O lobby é pífio, mas se reestruturar tudo é docemente gigante.
4) Bala na agulha. Apesar de termos tudo ao nosso lado, não temos algumas coisas que elenquei acima. A bala na agulha é o momento para se agir. Afinal, com tantas mentes privilegiadas nesta indústria, gente que sabe o que poderia ser feito, gente que tem condições de êxito, por que tanto tiro fora do alvo?
5) Perspectiva. Vamos lá: Como foi que uma pessoa do sexo feminino promoveu um desmonte no passado grotesco do seguro, além do silêncio e da coragem que essa pessoa teve, em promover o que promoveu? Você realmente acredita que sem a perspectiva de se obter sucesso com atitude, teria ela conseguido êxito em desarraigar o que desarraigou? Pode ter certeza que sabia e sabe onde, quando e o que fazer; gostando ou não gostando do que ela e o órgão fazem. Vamos lá: É um verdadeiro estudo de caso. Mas não vou me omitir em dizer que a questão da Comissão do Corretor na proposta não é a melhor alternativa.
6) Plano. Sem plano é conversa de comadres e compadres.
7) Trabalho. Pois é: Chamem alguém que saiba fazer e dê condição para ele executar.
Talvez você tenha me acompanhado até aqui e esteja aborrecido com o que eu disse no 5º item do que nós temos, ou outra coisa qualquer que tenha atingido o brio de uma atividade que eu promovo há décadas, mas não é um contra algo ou alguém. A verdade é que a comodidade atrapalha!
Diz a Bíblia: " [...]do suor do teu rosto comerás o teu pão". Gênesis 3:19
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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