Dança das cadeiras no Agronegócio: fundador deixa seguradora após dobrar faturamento em dois anos (R$169mm)
2021 começou com o mercado de M&As, investimento, IPO’s e Exits aquecido. Uma dessas movimentações está sendo feita na NEWE Seguros. O executivo e co-fundador, Gabriel Boyer, está deixando a companhia depois de consolidá-la como a 6º maior empresa de seguros agrícolas do Brasil. Durante a atuação de dois anos (2019-2021), o ex-COO realizou um plano operacional e financeiro de turnaround e garantiu um faturamento de R$169 milhões em 2020, um aumento de 112% em relação a 2019.
Gabriel passa a atuar como acionista da empresa e afirma ter alcançado seu objetivo de se tornar dispensável para o cargo. ''A principal função de um líder, na minha visão, é se tornar desnecessário para a companhia. Acredito que o momento correto para sair de cena é quando a sua janela de entregas para a empresa está concluída e assim ela consegue estar pronta para seguir sem sua presença. Isso está vinculado à construção de pilares sólidos dentro daquela comunidade/empresa que vai continuar gerando valor mesmo após a sua saída'', explica o executivo.
Formado em Ciências Atuariais pela UFRJ, Gabriel tem quase 20 anos de carreira, onde foi responsável por grandes operações em multinacionais como Alterra e Markel. O exit é ligado a objetivos pessoais de trilhar novos caminhos e replicar novos cases de turnaround e consolidação de marca em outros setores da economia. O executivo é reconhecido no seu mercado de atuação e considerado um dos principais especialistas em seguro agrícola e seguro garantia no Brasil. Boyer está saindo da operação da NEWE em sua melhor fase - 85 funcionários, melhor média de sinistralidade do mercado em 24 meses seguidos e 15% de ROE no ano de 2020.
Sobre a NEWE Seguros:
No início de 2019, os administradores da seguradora Markel na América Latina (grupo em que Gabriel atuava como Vice-presidente) receberam a informação que a empresa pretendia mudar os rumos na região e, foi nesse momento, que Gabriel propôs, ao lado de outros dois administradores - que se tornaram sócios - a compra da empresa e a possibilidade de controlá-la no Brasil. Para isso, tiveram que fazer um spinoff e em seguida concluíram o MBO (Management Buy Out), e assim nasceu a NEWE Seguros.
Quando a NEWE nasceu, a empresa "original" produzia R$ 71 milhões e deixava retorno negativo. No próprio ano de aquisição, a seguradora já começou a gerar lucro. Em seis meses fizeram breakeven.
Em 2019, quando Gabriel e seus sócios assumiram a empresa, em seus primeiros meses a empresa já deu um resultado positivo: 33.5% de ROE (Return On Equity ou Retorno Sobre o Patrimônio Líquido) e R$ 80 milhões de produção. Em 2020 a produção foi de R$ 169 milhões e entregou 15% de ROE. Fechou 2020 como a 6º maior empresa de seguros agrícolas do Brasil, e obteve o melhor resultado operacional. Foi uma das primeiras seguradoras a entrar no home office e dobrou o número de colaboradores durante a pandemia.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>