Ernesto Tzirulnik tem um outro talento para ser apreciado
"Não é preciso defender ‘bonito’, é preciso defender ‘útil’." (Evandro Lins e Silva)
Homenagear pessoas não é nada fácil, caro leitor! Ainda mais quando o encômio é para alguém que já se situa em tantas e providenciais láureas. Porém, eu quero demonstrar algumas aptidões pouco conhecidas desse exímio professor chamado Ernesto, com sobrenome que poderá enrolar a própria língua: Tzirulnik. Advogado de profissão, especialista em direito do seguro, doutor pela São Francisco e sócio do mais premiado escritório na área do seguro do país.
Da política às Artes, Ernesto é contundente, atrevido, virtuoso e contumaz. E, da relação pouco afetiva com a ignorância, faz de sua genialidade uma coisa viva, prioritariamente significativa e emocionalmente voraz, como alguém de forte erudição, que é mais do que simplesmente intelectual, um verdadeiro cérebro indomável.
Entretanto, que virtude tenho eu ao falar de uma pessoa tão pragmática e de qualidades tão conhecidas em todo o Brasil? Significativamente, as vicissitudes dessa alternância dizem respeito ao simples fato dele ser um dos maiores educadores do seguro brasileiro. Porque a utilidade do ensinamento estipulada pelo doutor Ernesto, conflitou com alguns outros interesses difusos, relapsos a modernização do modelo educacional do seguro no país.
Na obra publicada na internet: Comercialização de Seguros: Contratação Direta e Intermediação, ele e o doutor Paulo Piza fazem uma persecução metódica à intermediação de seguros, com apontamentos aos diversos caminhos seguidos por outros aprendizes e embromados por visões deturpadas de neófitos até denunciados, criticando a falta de literatura brasileira consolidada no Direito, sobre o papel e a necessidade dos canais intermediários da distribuição dos seguros, e sobre as demais temáticas complexas desenvolvidas por ambos nesta criação científica, e as similaridades a que Raúl Anibal Etcheverry buscou em seus escritos. Mais, se lida em momento de pesquisa, com convicção ímpar de se descobrir algo sobre a temática, tem o poder de orientar o estudante a partilhar das muitas novidades do êxtase sentido por ambos os autores.
Na mesma raiz dessa composição ora publicada, os autores reverenciam dois consolidados e saudosos benfeitores do mercado de seguros: José Sollero Filho e Humberto Roncaratti. Esses mesmos dois virtuosos e profícuos homens do seguro, a quem estendo, nesta lacuna, a minha grata apreciação; até porque, os caminhos dos referendados por Ernesto, importariam de ser seguidos por todos os educadores desta Área. Mas imagino o esquecimento escolástico no canto do passado da memória de alguns beneficiados por essas duas personalidades - in memoriam. Aliás, a ignorância no modo que tratamos os gênios do passado, parece ter motivação basilar. Porque, Ave, Caesar, o umbigo, o próprio umbigo! Hoje, o assunto na educação securitária, e o que deveria ser feito nesse sentido, vive no comensal da verdadeira ignorância das coisas boas que estes homens nos deixaram. Aliás, muito me orgulha entender que os dois firmaram um legado importantíssimo!
Mas é na tese de doutorado do doutor Ernesto que eu vou lacrimejar uma sentença: Cadê as vozes que poderiam mudar essas coisas da educação securitária? Porque: "Seguros de Riscos de Engenharia: Instrumento do Desenvolvimento" é simplesmente a paixão por uma descoberta. Virtuosidade, singeleza, propositura, encaminhamento e muita autonomia na matriz dos Riscos de Engenharia. Mais que uma aula, com a versatilidade na expressão, é designadamente um alvoroço, merecido para a pretensão, que se pedia no momento do doutoramento. Ernesto é gigante e sua tese não tem comparação. Até porque, leitor, quero estimulá-lo a entender e verificar essas minhas conclusões, que não expõe o conteúdo da asserção em si.
Finalmente, Ernesto é sim um dos maiores advogados brasileiros. Este meu amigo é um notório professor, que vive atrás do poder educativo. Esse gigante é um tremendo preceptor. Esse defensor é uma biblioteca ambulante. E muito me pesa, que não tenha sido o ilustre cérebro por trás do (pequeno) progresso dessa educação securitária. Mas, com a ajuda de outras personalidades, a qual se inclui a editora Christina Roncarati, poderemos atravessar a pandemia da ingratidão e dos mínimos movimentos modernistas da Ciência dos Seguros. Quem ler, ler muito, verá!
Shalom, professor Ernesto!
Referência 1: https://www.ibds.com.br/artigos/ComercializacaodeSegurosContratacaoDiretaeIntermediacao.pdf
Quero ler mais do Ernesto: https://www.etad.com.br/projetos/artigos/
Armando L Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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