Qual o sentido da representatividade, hoje?
A representatividade, segundo Norberto Bobbio, é a expressão dos interesses de um grupo, na figura de um representante.
Assim, temos o governo como representante do povo. E os sindicatos como representantes dos trabalhadores e das empresas.
Porém, o assunto aqui é a representação sindical; e no meu sentir, aquém da outorga que lhe foi concedida.
Vamos aos fatos:
- MP 905/19. Resolução 382/20. Defesa da Autorregulação. Combate ao Recadastramento. Lei (Ordinária) 20.894/20. Bugigangas, no lugar das crenças. Pouco resultado, silêncio nas questões jurídicas, pouca especialização nas questões políticas etc.
Particularmente, até hoje, enfim, não entendo como os corretores de seguros estavam alheios à intermediação do Seguro DPVAT. Mas eu indago se alguns receberam comissão do DPVAT.
E eu culpo, também, os chamados oposicionistas, os que pleiteiam as organizações. Mesmo porque vou mais longe em afirmar que não existe uma coisa chamada de oposição a representatividade. Prossigo: Até onde eu sei, o querer opor-se é salutar, desde que não por desvirtude como inveja, cobiça ou rancor. A simples dança das cadeiras se chama Situação, e o resto é desejo de possuir o que os outros já alcançaram com suor e muito trabalho. Aqui há um conselho para organização, o que parece estar acontecendo.
Finalizo com a opinião de que, por enquanto, a representatividade está em baixa. O governo está em alta. Não existe oposição. Os badulaques continuarão a ser vendidos. E nenhuma admiração por gregos ou troianos. Oxalá, que busquem a Sabedoria! E um pouco de temor a Deus. Porque, esperar dois anos para voltar a representar, beira a transigência com o desmonte de uma profissão, sem o fiel sentido de sua existência, o de representar os pobres mortais!
Armando Luis Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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