Corretores poderão atuar em um novo segmento
Em breve, corretores de seguros poderão aumentar seus ganhos atuando como agentes autônomos de investimentos ou, até mesmo antes disso, através da indicação de clientes para distribuidoras e corretoras de valores. Para quem pretende explorar neste novo nicho de mercado, o primeiro passo é participar do curso que a ENS vai lançar nos próximos dias. A inscrição é gratuita para os corretores sindicalizados que já participaram ou ainda irão participar de qualquer etapa estadual do ciclo de debates “Conexão Futuro Seguro”, que vem sendo realizado pela Fenacor, ENS e o Sincor. “A dica é: faça o curso. Assista as aulas online e somente quando se sentir preparado vá fazer o exame de habilitação de agentes de investimento. Mas, o curso é fundamental”, aconselha o professor da ENS, Ildebrando Neres.
O certificado de habilitação é obtido através de exame realizado pela Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (ANCORD). Esse exame, que custa R$ 460,00, havia sido suspenso em razão da pandemia. “Contudo, já está sendo disponibilizado por meio remoto, o que permite a participação de qualquer pessoa, de qualquer lugar do país”, observa Neres.
Os agentes autônomos de investimentos estão entre as atividades que mais crescem no Brasil. Assim, o curso representa uma grande oportunidade para abertura de novo horizonte para os corretores de seguros.
Não por acaso, esse é um dos temas destacados em cada edição do “Conexão Futuro Seguro”, onde especialistas apontam as informações sobre o curso e as oportunidades que podem surgir para quem atuar como agente autônomo de investimento.
Para realizar o exame, basta ter mais de 18 anos e ter concluído o ensino médio. Contudo, Neres diz que a participação no curso da ENS dará a base para a realização da prova na ANCORD.
Ele ressalta ainda que o corretor de seguros que pretende diversificar os negócios mas não quer se certificar por enquanto, pode indicar seus clientes para corretoras ou distribuidoras de títulos de valores mobiliários, recebendo “uma boa remuneração”, após realizar o cadastro nessas empresas.
O professor alerta, porém, que é preciso respeitar os dispositivos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), pedindo autorização do cliente antes de fazer a indicação. “Assim, mesmo para quem não vai se certificar agora, sugiro que acompanhe as aulas do curso preparatório para ter conhecimento sobre os produtos financeiros e a bagagem necessária para conversar com segurados”, conclui.
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