Confessado, vamos agora entregar o que se deve entregar de bandeja: Nomes, pessoas, cargos, etc. E se afirmar quem fez e quem ousou mexer onde não se deviam colocar as mãos. Assume-se o risco e assina-se um TAC - Termo de Ajustamento de Conduta. A reparação do dano é necessária. Posteriormente a isso se faz o que toda boa empresa deve fazer para sobreviver e sair do caos em que entrou: Administração pesada e muito conselho de toda a parte. Ação em cima de conclusões e abertura do que nunca quis falar antes. O tabu acaba e a empresa se endireita. A Delação Premiada que tanto vimos acontecer nos noticiários.

Mas não vamos ser ingênuos. Hoje, precisamos ter um seguro social de acidentes pessoais para o primeiro dia de Janeiro de 2021. Primeiro, com livre comercialização pelos seguradores e corretores. Ainda, infelizmente, usando o que temos ai, porque não possuímos tempo de formular outro seguro agora. Depois, mudar essa importância segurada ridícula para, perto de, R$ 50.000,00 (ou mais) para DMH e no mesmo valor para a apelidada Tabela do Açougueiro ou Invalidez Permanente por Acidente. Na Morte: R$ 50.000,00.

O governo tem pago as despesas dos acidentes provocados por veículos automotores. Em escala, recebe muito pouco. Em suma, fica com o Abacaxi nas mãos. O que perdurou ai foi muito bem revisto pelo governo, e se quiser acabar com àquilo que nem entendemos o porquê de ter sido mudado no passado, deve ter a interferência governamental. Agora é o momento para reflexão.

E a coragem para mudar tudo isso está nas mãos do próprio governo. Não perder tempo em mensurar as forças e fraquezas de quem procurou provocar tudo isso, que aconteceu aqui neste recanto. Agora é a hora da ação correta, do isolamento social e do distanciamento da toxicidade do próprio negócio. E mais do que nunca, atuar.

Por fim, este segurador me disse a frase estabelecida no título acima e não pude parar de pensar nela em nenhum instante. Creio que chegou a hora de se colocar as cartas na mesa e de negociar uma absolvição. O momento é oportuno e não consigo enxergar uma resistência que fortaleça a antiga posição. O Brasil mudou! Ha um volume gigantesco de dinheiro por ai, ,qual destino seria o  cofre do Tesouro Nacional.

Armando Luis Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros