Ser corretor de seguros é abrir as portas da esperança
Esperançar o mundo. Dar atendimento a reparação do Dano. Simular e assessorar o cliente em suas necessidades. Ser um agente do bem-estar. Compreender as nuances técnicas do seguro. Assimilar os conceitos comerciais de cada seguradora. Inovar, diante de uma indústria pujante. Celebrar contratos novos. Renovar seguros antigos. Administrar os contratos dos segurados. Manter uma atitude firme frente os problemas do mundo. Atender o sinistro. Dar assistência em qualquer período do dia (da noite) e sob a necessidade do consumidor. Ser forte, valente e compreender a intermediação frente aos dois pólos da nossa atividade. Conversar com o cliente em momentos difíceis da vida. Dar dicas e até agir como um psicólogo, psiquiatra ou psicanalista. Tudo isto e muito mais - eis o papel do corretor de seguros.
Mas frente à Pandemia, todos ficam esmorecidos, até mesmo o intermediador. O corretor é um ser humano na melhor das hipóteses. O corretor precisa se cuidar. O corretor tem família. O corretor tem amigos que ficam doentes. Ou até foram vencidos pela doença. O corretor, algumas vezes, ficou prejudicado no exercício da atividade. O corpo dolorido. O trabalho aumentado. A vida envilecida. Pra uns, pouca diferença. Para outros, uma tragédia. Alguns ganharam, como nunca, clientes e dinheiro. Outros viram seus clientes literalmente partirem. Quem produziu vida ganhou. Quem propôs RCO perdeu. No mix da carteira eis que houve a grande vantagem.
O corretor, entretanto, continuou solitário. A vida foi uma grande vantagem em momento de fé. Apegado, colaborativo, surpreendente. A proeza continuou para todos. A seguradora se manteve em força. O consumidor em assessoria. Os colaboradores em oferta da própria vontade, no altar do sacrifício. As coisas todas se multiplicaram para nós, no Home Office de nossas vidas. Nas nossas casas-escritórios.
Eu fico feliz em saber que, na maioria das vezes, no nosso canto de trabalho, há uma religião. Os judeus, os católicos, os espíritas, os adventistas, as testemunhas de J..V., os budistas, os evangélicos e todas as crenças mais. E, na sombra da fé, lá, há um corretor, apaixonado pelo que sempre fez e faz. Mas acima de tudo a razão de viver sobre a fé em um D'us.
Mas vamos lá. Esperançar é o verbo. Agir corretamente. Surpreendentemente. Alegremente. Subir montanhas em casa. Abrir as janelas para o mundo. Viajar no avião dos sonhos. Transmitir a fé num e-mail. Divertir-se, ainda. E amar, como se fosse o último dia da corretagem. Intensamente!
ARMANDO LUIS FRANCISCO
Jornalista e Corretor de Seguros
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