Setor imobiliário dá sinais de retomada após flexibilização da quarentena
Segundo a Lello, número de interessados em alugar imóvel em junho cresceu 68% sobre o mês anterior
Osetor de locação de imóveis tem dado sinais de retomada após a flexibilização da quarentena na cidade de São Paulo, segundo levantamento da Lello. Isolamento social foi medida para evitar a maior propagação do novo coronavírus.
A administradora e imobiliária paulistana registrou em junho um aumento de 68% de interessados em alugar imóveis na comparação com o mês anterior. No mesmo período o número de fechamentos de novos contratos de locação cresceu 124%.
Recuperação em V
Nos meses de abril e maio, na impossibilidade de realização de negócios, houve queda acentuada no número de fechamento de novos contratos, mas em junho já houve retomada, o que o mercado está chamando de recuperação em “V”.
Os números de imóveis alugados no segundo trimestre correspondeu a 42% do volume de negócios realizados no primeiro trimestre de 2020, em função dos impactos da pandemia.
“Ainda é cedo para dizer quando vamos conseguir retornar aos nossos 100%. Mas acreditamos que os próximos meses serão muito positivos”, diz Roseli Hernandes, diretora de Locação da Lello Imóveis.
Demanda Reprimida
Segundo ela, um dos fatores que contribuiu para a retomada do setor foi a demanda reprimida. As pessoas estavam impossibilitadas ou com receio de buscar uma nova moradia. Com a flexibilização e os novos protocolos de segurança se sentiram mais à vontade em retomar seus planos. Outro fator foi a abertura dos condomínios, que passaram a permitir visitas e mudanças aos apartamentos.
“Oferecemos tour 360° e visita virtual. Isso facilita a escolha do interessado, mas o fechamento do contrato só ocorre após visita presencial, exceto nos casos em que o interessado conhece muito a região e o condomínio”, diz Roseli.
Clésio Galvão
A Diretora também afirma ter observado algumas mudanças de comportamento dos interessados em alugar imóveis. Como o crescimento da necessidade de espaço maiores, mais arejados, varandas e principalmente um local para home-office. Isso fez com que houvesse aumento também na busca por aluguel de casas. “As pessoas começaram a dar mais importância aos ambientes da moradia do que a distância para o trabalho”, afirma.
Ainda segundo Roseli, um dos legados da pandemia no setor
imobiliário foram os processos digitais, como visitas e contratos com assinatura eletrônica. Nos últimos três meses a Lello registrou 95% de adesão dos clientes a essa modalidade de assinatura.
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