O comportamento brasileiro frente ao caos
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O hábito de poupar jamais fora conquistado pelo brasileiro que agoniza, em menos de uma semana de reclusão, a crise proporcionada pelo COVID-19
Ainda no início da epidemia do prejuízo brasileiro já se sabe, com certeza não sobrará pedra sob pedra ante a pretérita, presente e futura indisciplina do brasi
As decretações de calamidade, emergência e pânico não datam uma semana e já há histeria no mercado pelos players que, de fato, sofrerão com a crise e em desdobro toda a sociedade. É estatístico e exaustivamente comprovado que os índices de criminalidade e mortalidade aumentam com crises financeiras e espera-se dos Governantes que o país passe por uma crise de forma mais incólume possível.
Em um estudo recentemente publicado pelo JP Morgan Chase Institute, ficou caracterizado que uma das atividades que mais tem sobrevida com o lockdown é a Tecnologia da Informação que consegue respirar por 33 dias, outras atividades como o mercado de alimentos, construção civil e serviços particulares de saúde dificilmente suportariam um mês de inatividade absoluta.
No plano empresarial é totalmente inteligível a questão, mas essa premissa não pode reverberar no plano da pessoa física, salvo para a população baixa renda, ou, às vezes, nem para essa.
É básico em gestão financeira pessoal que deve-se ter no mínimo um semestre do total das despesas mensais acumulado para qualquer eventualidade (tal qual o COVID-19) e o que se vê é o desespero generalizado já na primeira semana de reclusão.
Segundo estudos 66 milhões de brasileiros possuem problemas financeiros, ou seja, não possuem uma “saúde financeira” apta a permanecerem por 30 dias trancadas em suas casas sem trabalharem, pois entraram em um novo e terrível ciclo de dívidas e empréstimos para poderem simplesmente sobreviver.
Neste mesmo sentido o Brasil possui 52 milhões de pessoas com renda que os deixam abaixo da linha da pobreza, ou seja, vivem com 18 reais por dia (conforme dados do IBGE 2018, lembrando que este valor é para todas as necessidades...e não apenas alimentação).
Ainda no início da epidemia do prejuízo brasileiro já se sabe, com certeza não sobrará pedra sob pedra ante a pretérita, presente e futura pobreza do brasileiro, afirma Dr. Homaile Mascarin do Vale que é mestre e doutorando pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-SP.
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