SindusCon-SP orienta associados sobre a pandemia do coronavírus
Medidas recomendadas seguem indicações do Ministério da Saúde
Em função das medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde para enfrentar a pandemia originada do novo coronavírus, o SindusCon-SP, por meio de seu presidente, Odair Senra, elaborou uma série de sugestões que as empresas podem adotar de imediato em relação à empresa e seus canteiros de obra. A mensagem foi enviada aos associados no dia 16 de março.
Entre as medidas para a empresa estão: reduzir o contingente de pessoal na obra e no escritório por um período mínimo de 15 dias, começando por pessoas acima de 60 anos (com ou sem home office, dependendo do caso), funcionários com direito a férias, portadores de doenças crônicas como diabetes e deficiências pulmonares, mulheres grávidas etc; orientar os funcionários que apresentarem febre, dor de garganta, tosse, coriza e dificuldade de respirar a procurar imediatamente a UBS ou a UPA mais próxima, entre outras.
Já para o canteiro de obra, sugere-se limitar o número de pessoas trafegando nos elevadores fechados (até 2 colaboradores) e nas cremalheiras (até 4); aumentar o número de turnos no café da manhã, no almoço e nos banhos, para evitar aglomerações; orientar os funcionários a higienizarem com frequência as mãos e os EPIs, entre outras.
A íntegra da mensagem segue abaixo:
MENSAGEM DO PRESIDENTE
Coronavírus: Construtoras devem tomar medidas imediatas
Prezado (a) Associado (a):
Em função das medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde para enfrentar a pandemia originada do novo coronavírus, o SindusCon-SP apresenta abaixo uma série de sugestões que as empresas podem adotar de imediato. São elas:
Para toda a empresa
- reduzir o contingente de pessoal na obra e no escritório por um período mínimo de 15 dias, começando por pessoas acima de 60 anos (com ou sem home office, dependendo do caso), funcionários com direito a férias, portadores de doenças crônicas como diabetes e deficiências pulmonares, mulheres grávidas etc.;
- disponibilizar álcool gel e higienizar leitores de biometria, catracas etc.;
- implementar o uso de termômetros nas portarias, liberando ao trabalho apenas os trabalhadores que não apresentem alteração;
- orientar os funcionários que apresentarem febre, dor de garganta, tosse, coriza e dificuldade de respirar a procurar imediatamente a UBS ou a UPA mais próxima;
- dar orientações com folhetos, cartazes e palestras para pequenos grupos sobre prevenção;
- realizar o mínimo de reuniões e fazer as que forem estritamente necessárias em locais abertos, com larga separação entre as pessoas;
- evitar o uso de ar condicionado;
- estudar soluções que evitem o transporte público dos colaboradores ou os exponham aos horários de pico: vans para equipes mínimas, expediente encerrando-se às 15 h etc.;
- identificar as atividades mínimas a serem mantidas e o pessoal estritamente necessário para realizá-las, e o que pode ser feito fora da empresa;
- utilizar meios virtuais para comunicações e remessa de documentos, evitando contatos pessoais;
Especificamente para os canteiros:
- limitar o número de pessoas trafegando nos elevadores fechados (até 2 colaboradores) e nas cremalheiras (até 4);
- aumentar o número de turnos no café da manhã, no almoço e nos banhos, para evitar aglomerações;
- orientar os funcionários a higienizarem com frequência as mãos e os EPIs;
- determinar aos gestores de contratos e aos subcontratados que notifiquem qualquer afastamento que ocorrer por suspeita da doença.
Certamente estas e outras medidas ajudarão a preservar a saúde dos colaboradores e familiares, manter a continuidade das atividades e colaborar para que a pandemia não se espalhe rapidamente e ameace de colapso o sistema público de saúde.
Cordialmente,
Odair Senra
Presidente do SindusCon-SP
Comitê de Tecnologia e Qualidade (CTQ) do SindusCon-SP
Sobre o SindusCon-SP
O SindusCon-SP é a maior associação de empresas da indústria da construção na América Latina. Congrega 850 construtoras associadas e representa as cerca de 50 mil empresas de construção residencial, industrial, comercial, obras de infraestrutura e habitação popular, localizadas no Estado de São Paulo. Tem sede na capital paulista, e representações em nove regionais e uma delegacia nos principais municípios do Interior. A construção paulista representa 27,6% da construção brasileira, que por sua vez equivale a 4% do PIB brasileiro.
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