Realidade Da Saúde Brasileira E Seguro De Vida São Tema No Conec 2018
O terceiro e último dia de Conec 2018 trouxe a palestra "Longevidade: Vida, Previdência, Saúde - O homem e o futuro do seguro", ancorada pelo jornalista Heródoto Barbeiro. Os participantes da conversa trouxeram temas pertinentes acerca da realidade da saúde brasileira e como isso se relaciona com as vendas do Seguro de Vida.
Os aposentados no mercado de trabalho foi o tema abordado por Hélio Zylberstajn, Fundador e presidente do IBRET (Associação Instituto Brasileiro de Relações de Emprego e Trabalho). Em seus dados expostos, concluiu que o idoso brasileiro aposentado participa pouco do mercado de trabalho, representando cerca de 30%. No entanto, a taxa de desemprego entre os que estão no mercado é baixa, de apenas 4%.
Se levar em consideração o fenômeno do envelhecimento da população brasileira, presente em diversos estudos, em 2060 metade da população será de até 40 anos, afirmou Hélio. Portanto, cabe aos corretores de seguros adaptarem-se a essa nova formação da população nacional e reavaliar seus produtos.
Com o avanço dos estudos de saúde, o Brasil obteve o SUS, sistema com "a cobertura mais ampla de todo o planeta", disse Claudio Luiz Lottenberg, Presidente do UnitedHealth Group Brasil e ex-Presidente do Hospital Albert Einstein. No entanto, há gastos excessivos que aumentam acima da inflação, o que afeta a sinistralidade dos seguros relacionados à saúde, segundo Claudio.
Para ele, é preciso repensar o formato, fazendo com que os estudantes da medicina entendam a verdadeiro papel do profissional da saúde. "Temos 25 milhões de hipertensos e 15 milhões de pacientes médicos. O sistema de saúde deveria ser formado de acordo com a necessidade da população, não da formação médica", enfatizou. De acordo com Claudio, é preciso unir qualidade com sustentabilidade, realizar as parcerias necessárias com o setor privado e utilizar a tecnologia a favor da medicina através da automação. Lottenberg alerta sobre os cuidados da população. "É preciso conscientizar os cidadãos de que a saúde é um dever deles. Trazer a responsabilidade de se engajar e cuidar da sua saúde."
Osmar Bertacini, 2º secretário do Sincor-SP, disse aos corretores: "As seguradoras estão muito focadas na área de seguro de vida. Sinto que falta iniciativa dos corretores". Para ele, é obrigação dos profissionais que passem a oferecer o produto aos seus segurados. Para Raphael de Carvalho, CEO da Metlife Brasil, é preciso entender a necessidade e fazer a oferta, do contrário, não haverá vendas.
O planejamento das vendas é a parte mais importante para Guilherme Hinrichsen, Vice-Presidente Comercial da Icatu. Aplicando à realidade do envelhecimento da população brasileira, garantiu: "inclua o seguro de vida e invalidez nesse planejamento e verão o sucesso que terão em resposta". Já Marco Antônio Gonçalves, Diretor Geral do Grupo Bradesco Seguros, relatou que a empresa tem trabalhado para esse cenário. Por fim, conclui que o corretor deve ser um profissional completo e que "no futuro, devemos olhar o cliente como um todo".
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