SAÚDE E ODONTO 13ª edição do SIMPLO debate principais pilares do setor: operadoras, beneficiários e prestadores de serviços
Leandro Fonseca (ANS), José Cechin (FenaSaúde), José Alves (Uniodonto) e Geraldo Almeida Lima (Sinog) discutem como cada instituição enxerga seu mercado e a relação com o consumidor do futuro
O primeiro talk show do evento, sob o tema Transformações na Odontologia Suplementar: como cada instituição enxerga seu mercado e a relação com o consumidor do futuro, levou ao palco o diretor-presidente substituto da Agência Nacional de Saúde (ANS), Leandro Fonseca, que defendeu a força do trabalho do setor de planos odontológicos para a produtividade das empresas e da economia brasileira.
Segundo Leandro, o setor de planos odontológicos, sob a ótica da economia, é muito pujante. “O setor está atrelado com o crescimento da economia, gerando mais empregos do que a indústria automobilística, por exemplo. Isso se deve a constante melhoria nos processos de trabalho e de uma gestão mais eficiente que precisam estar em consonância com uma regulação baseada nestes conceitos”. Ainda segundo o presidente da ANS, em ano eleitoral o cenário de planos odontológicos e todas as questões que permeiam o setor devem estar presentes na agenda pública para ser debatido.
Em seguida, o presidente do Sinog, Geraldo Almeida Lima, trouxe à tona a constante transformação do mercado e defendeu a incorporação da tecnologia focada em quatro pilares: incorporação tecnológica a custo acessível, novos modelos de remuneração, o novo consumidor e a intensidade regulatória.
José Alves, presidente da Uniodonto do Brasil, ressaltou o equilíbrio entre operadoras, beneficiários e prestadores de serviço e colocou o futuro como um dos maiores desafios, por conta da incerteza econômica no país. “Planejamos o futuro, mas muitas mudanças acontecem nesse percurso. É preciso equidade, igualdade e eficácia no atendimento. É necessário ter foco nas decisões administrativas, comerciais e para o consumidor. Vivemos em um mercado de mutualismo que precisa da atuação de todos. A estabilidade econômica também afeta o mercado de planos odontológicos, pois além da responsabilidade em oferecer os serviços é preciso orientar sobre a importância da manutenção da saúde bucal e dos serviços”, disse.
Finalizando o debate, José Cechin, diretor-executivo da FenaSaúde, falou sobre o atual cenário de planos odontológicos, que conta com mais de 23 milhões de beneficiários. “Hoje, apenas 11% dos brasileiros possuem planos odontológicos com maior concentração na região Sudeste. O setor tem potencial para o crescimento e, mesmo com a crise econômica, não inibiu a continuidade de seu crescimento. Ainda temos muitas incertezas que não formam um ambiente propício a expansão dos negócios, mas a questão regulatória também é importante e necessária para operar corretamente”, explicou.
O Simplo é realizado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog) e pela Universidade Corporativa Abramge (UCA). Nesta edição, o evento é inspirado nas Transformações na Odontologia: a maturidade de um mercado fortalecido.
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