Fadiga excessiva pode ser uma doença crônica, saiba mais
Estudo científico do doutor em neurociências Fabiano de Abreu analisa a relação entre a fadiga e as disfunções neuronais na sociedade contemporânea
Um artigo científico escrito sobre fadiga e dopamina pelo PhD neurocientista, biólogo e antropólogo Prof. Dr. Fabiano de Abreu analisa a relação entre essa primeira e as disfunções neuronais. Todos os seres humanos vivem a fadiga, um mal resultante da disfunção dos seguintes hormônios: a dopamina, relacionada a sensação de prazer e o cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define que a fadiga é dividida em etapas de acordo com os estímulos que a provocam. A fadiga muscular, por exemplo, é resultado da atividade física excessiva. Há também a fadiga mental, que advém da atividade constante de transmissão e recepção de informação. Todavia, quando a fadiga torna-se recorrente, manifestando-se de forma exacerbada, ela passa a ser considerada como Síndrome da Fadiga Crônica (SFC).
De acordo com o PhD neurocientista e biólogo Dr. Fabiano de Abreu: “não existe uma resposta concreta para como se dá essa doença. Entretanto, alguns estudos apontam que pode ser resultado da ação dos neurotransmissores”, explica o especialista em neurociência Os neurotransmissores agem como mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios e as outras células do corpo.
As atividades desempenhadas pelo indivíduo e os estímulos gerados promovem influência direta na atividade dos neurotransmissores. Portanto, a nossa forma de vida e organização social está diretamente relacionada com o funcionamento cerebral.
A pesquisa sobre este assunto também foi tema de sua coluna na revista médica e científica News Lab. Ele aproveitou para explicar que em até 12 mil anos atrás, o homem vivia exaustivamente na caça de animais perigosos e coleta para a sua sobrevivência. Nesta fase da história, o hominídeo não era parte do topo da cadeia alimentar. Após o homem se tornar o topo da cadeia alimentar e viver a revolução tecnológica, sua atividade cerebral foi alterada drasticamente.
"Houve uma evolução tecnológica, não uma evolução cerebral. Ao invés de beneficiar a inteligência e capacidade cognitiva, os hábitos comportamentais contemporâneos, como o mau uso da internet, estão diminuindo a inteligência humana”, pontua Fabiano de Abreu, autor de estudos sobre como o mau uso da internet está deixando as pessoas menos inteligentes.
O neurocientista Fabiano de Abreu constata em seu artigo que a mente do homem contemporâneo vive sobrecarregada de informação de uma forma nunca vista antes. Uma das consequências é a Síndrome de Fadiga Crônica decorrente do abuso de informações ininterruptas, uma doença que prejudica diretamente a qualidade de vida do indivíduo.
Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues
PhD, neurocientista, mestre psicanalista, biólogo, historiador, antropólogo, com formações também em neuropsicologia, neurolinguística, neuroplasticidade, inteligência artificial, neurociência aplicada à aprendizagem, filosofia, jornalismo e formação profissional em nutrição clínica - Diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, UniLogos.
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