Dasa oferece telepsicologia para 26 mil colaboradores, 61% com atuação na linha de frente no combate à Covid
Líder em medicina diagnóstica na América Latina subsidia 100% das sessões para cuidar da saúde emocional das pessoas. Programa tem diminuído os índices de ansiedade e depressão nos graus severos a extremamente severos
Dasa Cuida é o programa de acompanhamento de saúde mental dos colaboradores da Dasa em parceria com a plataforma de telepsicologia Conexa Saúde. A líder em medicina diagnóstica oferece o programa aos seus mais de 26 mil colaboradores distribuídos em 14 Estados e no DF de forma gratuita.
O Dasa Cuida foi iniciado em 2019, ano em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a depressão seria a maior causa de afastamento do trabalho em 2020. Atualmente, a depressão é a doença mental mais incapacitante do mundo, atingindo 300 milhões de pessoas. A organização também havia classificado o Brasil como o país mais ansioso do mundo, com 18,6 milhões de brasileiros convivendo com o transtorno (9,3% da população).
Com o surgimento da pandemia da Covid-19 em 2020, esses números passaram a ser atualizados a todo momento. A pesquisa “ConVid Comportamentos” realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) contou com 45.161 participantes de todo o Brasil via web. Nela, 40,4% dos participantes afirmaram ter um sentimento de tristeza ou depressão, e 52,6% afirmaram experimentar sensações de nervosismo ou ansiedade, muitas vezes ou sempre. O estudo ocorreu no período entre 24 de abril e 24 de maio deste ano.
No início da pandemia, em março, a Dasa que já oferecia o serviço de Atendimento Domiciliar para coleta de exames de análises clínicas, genéticos e aplicação de vacinas, reforçou sua estrutura para realizar testes de Covid na casa dos pacientes.
“Os colaboradores responsáveis pelas coletas se depararam com mais um grande desafio profissional. Um lugar inseguro, cheio de dúvidas sobre o risco, com medo de serem infectados e levar o vírus para seus familiares”, explica Venâncio Guimarães, diretor de pessoas e cultura da Dasa.
Venâncio lembra que houve uma série de comunicações diretas e treinamentos aos profissionais com atuação na linha de frente, para garantir que as orientações e recomendações sobre protocolos de segurança fossem seguidas, em todo o país (a Dasa tem mais de 900 unidades de atendimento). A parceria com a Conexa Saúde foi ampliada e disponibilizaram, para todo o time de coleta domiciliar, a possibilidade de participar de grupos terapêuticos de Psicoterapia Breve com o objetivo de criar estratégias para o indivíduo lidar com o sofrimento ou dificuldades.
Os resultados foram positivos, com diminuição significativa dos quadros. No início do programa, 100% dos pacientes com depressão tinham um diagnóstico de depressão severa ou extremamente severa. Ao longo dos meses essa porcentagem se diluiu em 21% severa, 58% moderada, 5% leve e 16% já haviam normalizado. Dos colaboradores diagnosticados com ansiedade, 58% chegaram com um quadro severo ou extremamente severo, e hoje este número é de apenas 5%.
“Reforçamos aos colaboradores sobre o programa Dasa Cuida e tivemos adesão de 44% do público-alvo em 28 grupos terapêuticos formados”, destaca o diretor.
O programa inclui todos os colaboradores, não apenas os que estão na linha de frente. A recepcionista Camila Shayene da Cruz de Carvalho, de 20 anos, decidiu aderir ao Dasa Cuida em setembro após o falecimento da avó, vítima de Alzheimer, e do distanciamento do noivo, que ficou isolado na Nova Zelândia e não pôde voltar ao Brasil em agosto, como programado.
“Percebi que essas experiências estavam me deixando mais ansiosa que o normal e falar com um profissional seria diferente de falar com um amigo. Eu nunca havia feito terapia e hoje vejo a melhora na minha saúde mental e qualidade de vida. A Camila de dois meses atrás era nota 6, mas hoje já é nota 8. Agora eu vejo como é importante e quero seguir com a terapia para a vida”, diz Camila.
As sessões são custeadas integralmente pela Dasa e acontecem uma vez por semana no horário das 8h às 20h, de acordo com a disponibilidade do colaborador e do profissional. Todas as informações fornecidas durante o tratamento são confidenciais e protegidas pelo sigilo médico.
Para Christiane Pereira Valle, psicóloga responsável pelo acompanhamento do programa na Dasa, a saúde mental vai além da ausência de doenças psicossomáticas. “É o nosso bem-estar, nossa capacidade de reconhecer as próprias capacidades e limitações, perceber o nosso papel social e ser agente de nossa própria vida. Agora, mais do que nunca, queremos dar o suporte para todos que precisam de um atendimento mais pessoal. É preciso acabar com tabu, o bem-estar é que deve prevalecer”, conclui.
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