Instituto Votorantim participa da construção de fábrica de vacinas contra Covid-19 que será doada à Fiocruz
• Com recursos da Votorantim e do banco BV, o Instituto participa de grupo que se uniu à Fiocruz para criar infraestrutura para produção de vacinas contra o novo coronavírus
• Participação faz parte do conjunto de medidas que somam R$ 150 milhões, implementadas pela Votorantim e empresas investidas no combate à doença
O Instituto Votorantim, com recursos da Votorantim e do banco BV, integra um grupo de empresas e fundações que se uniu à Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) para equipar e financiar a infraestrutura necessária à produção da vacina contra a Covid-19 , que depois será doada à Fiocruz. Essa iniciativa é fundamental no esforço do Brasil em ser autossuficiente para o abastecimento de vacinas contra o novo coronavírus. Também fazem parte do grupo Ambev, Americanas, Itaú Unibanco (Todos pela Saúde), Stone, Fundação Brava, Fundação Lemann e Behring Family Foundation.
A fábrica ficará no Rio de Janeiro, na unidade de Bio-Manguinhos (instituto da Fiocruz produtor de vacina), e a previsão é que esteja pronta até o começo de 2021. Após a conclusão das obras, que também envolvem equipamentos de produção e laboratório de controle de qualidade, a fábrica será doada à Fiocruz, que conduzirá os testes necessários de certificação. Com investimento de cerca de R$ 100 milhões, será viabilizada pelo conjunto de instituições, que arcará com 100% dos custos, incluindo todos os equipamentos laboratoriais e industriais de ponta necessários à sua operação.
"A produção de vacinas é um passo fundamental no enfrentamento da pandemia, e participar dessa iniciativa faz parte do papel da Votorantim como empresa cidadã, comprometida com o país. Essa ação em especial integra um conjunto de medidas que desenvolvemos, começando por soluções emergenciais de assistência social e de saúde e passando por soluções estruturantes de saúde nas diferentes regiões do País, principalmente no interior, que foi amplamente afetado, e agora com uma solução definitiva ao problema", afirma Ricardo Carvalho, presidente do Conselho de Administração do Instituto Votorantim.
O conjunto de medidas adotadas pela Votorantim e suas empresas investidas, por meio do Instituto Votorantim, é voltado especialmente para o interior dos estados e soma R$ 150 milhões. As iniciativas contam com apoio técnico e médico da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, organização de referência médica e apoiada historicamente pela Votorantim.
São mais de 300 ações, em todas as regiões do Brasil, para o combate à pandemia. Entre elas está a doação para municípios, entidades e organizações de saúde de um total, até o momento, de R$ 18 milhões em Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como máscaras, aventais e luvas, mais de R$ 8 milhões em equipamentos hospitalares, como ventiladores, respiradores, Raio-x, entre outros, além de uma parceria com o Senai/SP que já viabilizou a manutenção de cerca de 200 ventiladores e dos investimentos em inovação, com projetos de desenvolvimento de telemedicina para municípios.
Para definir as prioridades de apoio, o Instituto lançou um índice que classifica todos os municípios brasileiros em relação ao seu grau de vulnerabilidade à pandemia. O Índice de Vulnerabilidade dos Municípios (IVM) está aberto para ser utilizado por toda a sociedade e está entre as grandes referências para ações do poder público, de estudiosos e especialistas no combate ao novo coronavírus.
Como forma de transparência, o conjunto de iniciativas pode ser acompanhado pelo site http://www.votorantim.com.br/todoscontraocoronavirus.
"Desde o início da pandemia, o banco BV vem tomando medidas sociais emergenciais no combate à Covid-19. Com a doação de R$ 30 milhões que foi prioritariamente destinada para a compra de itens hospitalares essenciais e para distribuição de itens de primeira necessidade para famílias vulneráveis, o BV já impactou positivamente mais de 500 mil pessoas em todo o país. A participação do BV no projeto de desenvolvimento de vacinas reforça nossa responsabilidade social e nosso compromisso com o Brasil", diz Gabriel Ferreira, CEO do banco BV.
A vacina que será produzida na fábrica é a que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, junto ao laboratório farmacêutico britânico AstraZeneca, e que está na fase III de testes no Brasil e em outros países, como África do Sul, UK e EUA. A expectativa é de que esta vacina tenha a submissão do seu dossiê de registro à agência regulatória nacional ainda neste ano. A partir desse deferimento, as doses produzidas serão disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI)/ Ministério da Saúde, para imunização da população de acordo com a sua estratégia.
Inicialmente será construído um laboratório de controle de qualidade, para a realização dos testes desde a primeira fase de incorporação do imunizante pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos /Fiocruz), que consiste no recebimento de 100 milhões de doses do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para processamento final (formulação, envase, rotulagem e embalagem), dentro de um acordo de encomenda tecnológica respaldado pelo governo.
Além disso, o grupo investirá em adequações do parque fabril de Bio-Manguinhos/Fiocruz, assim como na aquisição dos equipamentos necessários à absorção total da tecnologia para produção do IFA. A previsão é que a infraestrutura esteja pronta até o começo de 2021. Quando concluídos todos os investimentos, Bio-Manguinhos/Fiocruz terá também capacidade para produzir outras vacinas no futuro, incluindo outros tipos contra a Covid-19 que sejam aprovados.
A fábrica será um legado do grupo de empresas e fundações para a sociedade civil e as comunidades científica e médica, que terão acesso a uma infraestrutura que pode acelerar a solução para outras doenças futuras.
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