Mais da metade dos brasileiros querem viajar para o exterior em 2020
Pesquisa revela que o brasileiro não é apenas um povo acolhedor, mas também tem a preocupação de conhecer a cultura e um pouco do idioma local antes de embarcar
Uma pesquisa global realizada com mais de 25 mil pessoas, pelo aplicativo de idiomas Babbel, investigou o que mais motiva as pessoas estudarem um novo idioma e quais suas principais curiosidades. A pesquisa foi feita com pessoas do Brasil, Argentina, México, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Espanha, Itália, Alemanha, França e Polônia. Os resultados brasileiros demonstram que mais da metade dos entrevistados (58%) querem viajar para o exterior em 2020. Por isso, já estão praticando outros idiomas e estudando mais sobre as curiosidades linguísticas e culturais dos lugares que pretendem visitar.
É comum que o povo brasileiro seja visto como acolhedor e receptivo com estrangeiros no Brasil. Por outro lado, os dados revelam que essa preocupação também se estende para as viagens internacionais. De acordo com a pesquisa, 82% dos entrevistados querem conhecer o mínimo do idioma local por acreditarem que os estrangeiros esperam isso deles. Já 81% procuram saber da cultura e costumes locais. O fato de o mundo estar tão mais conectado – graças à internet e às conexões aéreas cada vez mais acessíveis – faz com que 85% dos brasileiros sintam certa obrigação de estarem alinhados com outros idiomas e culturas.
Contudo, 95% dos brasileiros ainda não dominam o idioma inglês. A protagonista que está ajudando cada vez mais nesse sentido é a tecnologia. A pesquisa mostrou que as pessoas estão estudando via app até mesmo quando assistem TV (41%) e também via séries. De modo geral, 60% dos brasileiros preferem assistir a séries em versão original. Segundo eles, esta é a melhor maneira de captar a essência da história e dos personagens. Além disso, os participantes também disseram que esta é uma ótima opção para aprender ou praticar idiomas.
Na Europa, a discussão sobre edutechs e tendências de ensino é um tema recorrente. Para Thomas Holl, CTO da Babbel, “ninguém aprende um idioma apenas com um livro ou apenas com um aplicativo. As pessoas usam apps, ouvem podcasts, escutam música, assistem séries, leem livros etc. A chave é integrar todos os meios de aprendizagem. Pela primeira vez, temos dados para ver como e em que velocidade as pessoas estão aprendendo para poder adaptar nossos cursos”.
Sobre a Babbel
Há 10 anos, Markus Witte (Presidente Executivo do Conselho) e Thomas Holl (CTO) perceberam que não havia como aprender um idioma on-line — um problema que eles decidiram solucionar. Em 2008, criaram a Babbel. Hoje, a empresa é formada por 750 profissionais de mais de 50 países, trabalhando na sede, em Berlim, e em Nova Iorque. Hoje, o aplicativo de idiomas tem milhões de assinantes pagantes.
A equipe didática da Babbel é formada por mais de 150 linguistas – o que torna possível uma abordagem eficiente, baseada em métodos empiricamente comprovados. Pesquisadores da Universidade de Yale, Universidade de Michigan e Universidade da Cidade de Nova Iorque também já comprovaram a eficácia do aplicativo em diferentes estudos.
No Brasil, a empresa atua desde 2014. Hoje, o mercado brasileiro é o principal da América Latina, representando cerca de 50% de todas as assinaturas na região.
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