Viajante ganha mais de R$2,5 mil ao trazer encomendas na mala
Por meio de app de compartilhamento de bagagens, Tassio Luz consegue monetizar suas viagens ao trazer pedidos no espaço livre da sua bagagem
Startup Grabr coloca viajantes em contato com os consumidores e os ajuda a criar uma logística de compra e entrega de produtos
Hoje em dia com os avanços da tecnologia as pessoas já conseguem ganhar uma renda extra por meio de aplicativos, como Uber, 99 e GetNinjas. Estima-se que 16% (3,8 milhões) dos trabalhadores autônomos, no Brasil, usem apps e plataformas digitais para se conectar ao consumidor e cliente final. Como é o caso de Tassio Luz, professor de Teologia, que usa o Grabr - (http://grabr.io/pt) app que conecta viajantes a compradores - para compartilhar o espaço vazio da mala e monetizar suas viagens.
Presente em mais de 120 países e com mais de 1 milhão de pessoas cadastradas ao redor do mundo, o Grabr conta com um programa de "recompensas", que permite aos usuários ganhar dinheiro viajando. Funciona assim: ao trazer produtos dentro do espaço livre de suas bagagens, o viajante recebe uma bonificação, que é calculada pelo app com base no preço do produto e pode ser diretamente negociada com a outra parte, o comprador. Tassio, por exemplo, chegou a faturar 400 dólares ao trazer encomendas de compradores em uma viagem para Orlando, EUA. Já quando foi para Miami, no ano passado, o professor recebeu 700 dólares - equivalente a 2.800 reais.
Brasileiros já embarcaram no compartilhamento de bagagens
De acordo com dados da plataforma, o Brasil é o país que mais compra pelo app e conta com cerca de 450 mil usuários cadastrados. Além disso, o país é um dos destinos que mais recompensam os viajantes, com uma média de ganhos em torno de US$ 500 por viagem.
“Eu amo viajar, mas os gastos com passagem, hospedagem e passeios acabam pesando no bolso, ainda mais, com a alta do dólar, mas quando descobri o Grabr fiquei mais aliviado, pois eu acabo lucrando quando viajo”, explica Tassio. Ele começou usar a plataforma como comprador e depois decidiu se cadastrar também como viajante, pois conheceu diversos usuários que tornaram o compartilhamento de bagagens um profissão. “Conheci muitas pessoas por meio do app, fiz ótimos contatos e me diverti. Algumas pessoas me contaram que gostaram tanto da experiência que hoje vivem disso”, finaliza.
Como funciona para o comprador
Para gerar um pedido na plataforma é necessário inserir alguns dados do produto como a descrição do item e link de onde ele pode ser comprado no país do exterior. Com isso, viajantes indo ou voltando destas localidades podem trazer o produto, com uma taxa de recompensa, negociada dentro do app, com base no preço do produto. O valor da comissão só é liberado para o viajante após a entrega ser efetuada, garantindo a segurança do acordo. Em caso de problemas com o pedido e entrega da compra, a startup reembolsa os valores pagos, garantindo a segurança das transações.
O comprador além de economizar, não precisa pagar altas taxas de frete nem esperar meses para receber o produto. A economia para os brasileiros costuma ser de 30% a 40%, em média, podendo chegar a 70% em épocas de campanhas promocionais, como a black friday.
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