Período de transição das vacas leiteiras impõe desafios nutricionais aos pecuaristas
. Períodos que antecedem e sucedem o parto precisam de manejo nutricional diferenciado
. Ajuste na dieta evita ganho de peso excessivo, não desejado nesse período
. Inclusão de nutrientes especiais contribuem para o sucesso na transição
O período de transição das vacas leiteiras, que compreende 21 dias anteriores e posteriores ao parto, representa um dos momentos metabólicos mais críticos para a manutenção da saúde e da produtividade dos animais. É durante essa fase que ocorre o chamado balanço energético negativo, com ocorrência de imunossupressão e inflamação. “O balanço é consequência da baixa ingestão de matéria seca pelas fêmeas, incluindo liberação de corpos cetônicos e ácidos graxos não esterificados. Isso é sinal de que o corpo está degradando lipídios para produzir energia para os tecidos devido aos baixos níveis de glicose”, explica o zootecnista Rafael Cardenas, da Auster Nutrição Animal.
Em contrapartida ao período de transição, ao final da lactação os animais tem maior propensão para ganho de peso em excesso – resultado da queda pela demanda de nutrientes para produção de leite. Sem o ajuste da dieta, o animal segue ingerindo a mesma quantidade de alimentos e o corpo passa a estocar boa parte da energia em tecido corporal. Ajustes nutricionais minimizam esse cenário que compromete a produtividade nas fazendas leiteiras. O objetivo é reduzir o intervalo entre os partos e os Dias em Lactação (DEL) das vacas, evitando, assim, a permanência prolongada no rebanho e o emprenhamento tardio.
Para reduzir a presença excessiva de corpos cetônicos no organismo, o ajuste nutricional deve ter como meta reduzir o escore de condição corporal para 3,25 a 3,50 de escore ao parto. A suplementação de cromo também é ideal para evitar a resistência à insulina. Já a colina apresenta-se como um nutriente essencial para a exportação de gordura do fígado, evitando piora do quadro de esteatose hepática moderada ou severa no pós-parto. “Nesse período, historicamente seis a cada dez animais desenvolvem altos níveis de gordura no fígado. Por isso, a colina deve ser incluída na suplementação, já que estudos apontam para sua eficácia também para a redução de casos de cetose, mastite e morbidade”, completa Rafael Cardenas.
De acordo com evidências destacadas pela Universidade de Cornell (EUA), nesse período é fundamental adotar tecnologias nutricionais, como a administração de aditivos alimentares. A monensina, por exemplo, aumenta a produção de propionato, que está ligado à elevação da geração de glicose no sangue, enquanto a colina atua na proteção do fígado. “Além desses ajustes nutricionais, outros fatores têm relevância para a produtividade, como conforto e bem-estar, com descanso, cama, água, ventilação e aspersão, principalmente em períodos mais quentes do ano”, finaliza o zootecnista.
A Auster Nutrição Animal, empresa 100% brasileira com foco na nutrição de alta qualidade e tecnologia, conta com equipe técnica altamente profissional e especializada a campo para orientar os produtores de leite a proporcionar saúde e produtividade. A Auster une a prestação de serviços de qualidade ao desenvolvimento e fornecimento de soluções nutricionais inovadoras ao mercado de nutrição animal.
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