Instituto de Pesca participa de revitalização do Córrego do Sapateiro na Vila Mariana
Uma das atribuições do Instituto de Pesca (IP), órgão vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, é o comprometimento com a preservação dos ecossistemas aquáticos e seu uso de forma racional, visando à melhoria da qualidade de vida e a proteção e o desenvolvimento do meio ambiente. Para cumprir essa missão, os servidores do Instituto se dedicam às pesquisas científicas, mas, também, a relacionamentos e parcerias com os mesmos objetivos.
Transferidos do Parque Água Branca, em Perdizes, para o mesmo terreno onde se encontra o Instituto Biológico (IB), na Vila Mariana, a Sede e dois Centros de Pesquisa do IP têm iniciado o convívio com a vizinhança e buscado contribuir com as ações da região.
O dia 03 de setembro, data em que o bairro da Vila Mariana comemorou 126 anos, foi especial também para o Instituto de Pesca, pois, representado pela pesquisadora científica Cíntia Badaró Pedroso, do Centro de Pesquisa de Aquicultura, participou da inauguração de revitalização de um beco, por onde minam nascentes do Córrego do Sapateiro, o qual desagua nos lagos do Parque Ibirapuera.
Na oportunidade, junto ao subprefeito do bairro, Luís Felipe Miyabara, membros do Conselho Participativo Municipal da Vila Mariana, da Associação de Moradores e os próprios moradores do bairro, respeitando os protocolos de prevenção à COVID-19, a pesquisadora pôde reforçar a presença do IP na região e colocar a instituição à disposição para parcerias relacionadas à preservação do ambiente local.
Honrada em participar do evento, Cintia ressaltou que “a existência de qualquer curso d’água depende da preservação das suas nascentes, e essas, de serem continuamente abastecidas pelas águas subterrâneas, escondidas dos nossos olhos, mas essenciais para que esses rios ou córregos permaneçam vivos”. Ainda segundo a pesquisadora, “há necessidade da melhoria e manutenção da qualidade da água e do sedimento, propiciando o restabelecimento da flora e fauna aquáticas, para que peixes e aves residentes e/ou visitantes possam utilizar o ecossistema hídrico do Parque Ibirapuera para alimentação, abrigo e reprodução”.
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Apresentação da pesquisadora Cintia Badaró Pedroso
Segundo a diretora da Divisão de Vigilância em Saúde Ambiental, Magali Antonia Batista, a análise da água das nascentes mostrou que são de qualidade, o que possibilita seu uso para irrigação e criação de peixes, mas ainda precisam de testes aprofundados para saber seu grau de potabilidade.
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