Com número recorde de touros, Central Bela Vista vai acelerar a produção no segundo semestre
Empresa cresceu 53% de janeiro a junho e prevê ano recorde em doses de sêmen
A Central Bela Vista, de Botucatu, fechou o primeiro semestre de 2021 com uma produção de 2,15 milhões de doses de sêmen bovino destinados ao mercado brasileiro de inseminação artificial. É um recorde na história da empresa. O crescimento com relação ao mesmo período de 2020 foi de 53%. “O mercado está pujante”, informa Gerson Sanches, gerente de operações da central, que faz parte do grupo holandês CRV, um dos maiores do mundo em genética animal. Com um número recorde de touros sob seus cuidados, a Central prevê aceleração ainda maior de agora até dezembro. A previsão da empresa é fechar 2021 com 5,2 milhões de doses produzidas. “Pode ser um pouco mais”, espera Sanches.
O crescimento da Bela Vista vem tanto da forte demanda do mercado quanto do resultado de duas ondas de investimentos em expansão que praticamente dobraram a capacidade de produção da empresa. A primeira onda, concluída em dezembro de 2020, elevou a capacidade em 20%, para 528 touros doadores. Com a segunda fase, concluída agora em julho, cresceu mais 30%, chegando a 700 touros doadores. Ainda no primeiro semestre, a empresa ampliou seus laboratórios e colocou em funcionamento uma fazenda próxima a Botucatu para produzir alimento para os touros. Também investiu na contratação de novos colaboradores, hoje já conta com quase 70 colaboradores para entregar excelência nos serviços prestados.
Segundo Sanches, esse crescimento foi totalmente controlado. “À medida em que cresce, o mercado se torna cada vez mais exigente”, diz ele, que este mês celebrou a recertificação da unidade sob as normas ISO 9001 e ISO 14.001. “São provas de que nossos processos funcionam bem, o que garante a qualidade do produto”, avalia ele. “Além disso, também mostra que usamos água e energia de forma racional e auditada, visando a economia, e que fazemos controles de pragas e destinação correta de resíduos, entre outras medidas visando produção com sustentabilidade”, conclui o gerente.
Próxima etapa: Centro tecnológico de performance para touros jovens
Ao mesmo tempo que se prepara para acelerar a produção, a Central Bela Vista inicia neste segundo semestre uma terceira onda de investimentos com dois projetos prioritários que deverão estar concluídos ao final de novembro deste ano. O primeiro deles é uma nova área de coleta de sêmen. Com ampliação no número de piquetes, uma nova área de coleta se faz necessária para facilitar o manejo dos reprodutores.
O segundo projeto é um Centro Tecnológico que permitirá à Central Bela Vista, em parceria com pesquisadores, avaliar touros jovens visando futuros doadores de genética. “Poderemos avaliar a taxa de eficiência alimentar, isso é, os touros que engordam mais comendo menos, uma característica importante a ser transmitida geneticamente”, informa Sanches. Entre os vários testes estará, também, o ultrassom de carcaça, que avalia o marmoreio da carne. “A pecuária brasileira está se modernizando rápido e estamos nos preparando para estar sempre lá na frente com ela”, diz o gerente operacional da Bela Vista.
A Central Bela Vista tem mais uma novidade. Nesta semana, a empresa adquiriu um novo equipamento para cercas elétricas. “É o que há de mais moderno em tecnologia quando se fala em contenção de animais neste formato”, explica Sanches. O novo mecanismo permite um controle maior da voltagem que corre pela cerca, permitindo acesso de qualquer lugar, via aplicativo de celular. “Se um touro se enroscar na cerca, recebemos notificação na mesma hora e podemos desarmar a corrente elétrica”, garante.
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