Fazenda quadriplica lotação de animais por hectare com correto manejo de pastagem

Na pecuária moderna não se fala mais em ganho por animal e sim o quanto a fazenda produz por hectare. Este é o lema do médico veterinário, produtor e empresário, Guilherme da Silveira Bierhals, de Viamão/RS, que foge à regra “padrão” do que estamos acostumados, comprovando a diversificação de negócios que o agronegócio pode possibilitar. Isso porque, diferentemente de outros pecuaristas tradicionais, ele não é neto e nem filho de produtor, entretanto, hoje se destaca em seu negócio que desbravou sozinho com muito estudo e dedicação.

Na estratégia de Bierhals, a escolha mais rentável foi em não adquirir área própria e sim arrendar propriedades. Hoje, em três áreas alugadas, ele soma o total de 1.100 hectares de produção. Um dos segredos é o investimento em animais de boa genética e pastagens de qualidade para manter de forma extensiva o sustento da boiada. “Cheguei a ter uma parceria com um sócio que trabalhava com confinamento e semiconfinamento. O volume do gado era muito grande, nós vimos que não era vantajoso esse modelo de criação, o mais rentável seria investir em pastagem novamente”, explica.

Para aumentar seus ganhos por hectare e ampliar a capacidade de carga animal, o produtor foi ao mercado em busca de forrageiras de qualidade que fossem eficientes e adaptadas à sua região. A opção escolhida foi Panicum BRS Zuri Advanced. A variedade é muito indicada para a fase de recria e engorda, etapas onde a exigência é de utilizar um capim que seja mais produtivo, com alta produção de matéria seca e elevados níveis de proteína, permitindo assim um melhor desenvolvimento dos animais.

Além disso, ela tem maior resistência a fungos foliares. “Utilizamos essa variedade desde o começo e para nós deu e está dando certo até hoje, excelente para a nossa região. Alta produção e boa tolerância a chuvas intensas. Ano passado, por exemplo, tive pasto embaixo d'água e a pastagem não morreu”, afirma.

A variedade é oferecida pela Soesp – Sementes Oeste Paulista que tem a tecnologia exclusiva Advanced, ou seja, sementes de alta qualidade tratadas com inseticida e dois fungicidas, são blindadas pela tecnologia e ganham diversos benefícios que melhoram a produtividade no campo. Além disso, altamente puras proporcionando ao produtor maior uniformidade, plantabilidade, e maior resistência ao estresse hídrico.

Escolha certa

Os números das áreas de Bierhals comprovam que a estratégia foi assertiva. O produtor, que tem um giro médio anual de 2.400 animais, passou de 1 unidade animal por hectare para 4 unidades/ha na safra 2019/2020, mesmo em um ano marcado por forte estiagem. Outro número que chama atenção foi o ganho de peso dos bois. A média diária ficou em 860 gramas/animal. “Importante destacar que para atingir essa marca realizamos um manejo sanitário adequado, e complementamos a alimentação com sais, proteínas e energéticos, mesmo assim o desemprenho e qualidade das pastagens foram fundamentais”, destaca.

Com a estratégia correta e o aumento de animais por hectare, o pecuarista conseguiu reduzir seu custo de aluguel nas fazendas em cinco vezes. “Muitas pessoas falam que não seria vantajoso investir em pastagem em propriedades arrendadas, porém os números comprovam o contrário, quanto mais eu produzir na área melhor será meu ganho”, ressalta.

Hoje Guilherme também se dedica a orientar outros produtores na implementação, no preparo da terra e como plantar para assim como ele ter uma produção eficiente, sustentável e principalmente rentável. “Tudo que eu falo aos amigos produtores da região é por experiência própria. Tudo que eu errei, oriento as pessoas para não errarem”, finaliza o produtor.

Soesp – A Sementes Oeste Paulista atua há 34 anos no mercado de sementes de pastagem. Voltada à produção, beneficiamento, comercialização e desenvolvimento de novas tecnologias tanto para pecuária como para agricultura de baixo carbono. A empresa desenvolveu a tecnologia Soesp Advanced, uma semente diferenciada que traz diversos benefícios no plantio e estabelecimento do pasto, além de se adequar perfeitamente ao sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).