Cadeia da pecuária se reúne em busca de novas Fronteiras Produtivas
Evento no Malai Manso Resort, na Chapada dos Guimarães (MT), reuniu representantes de diversos elos da cadeia produtiva da pecuária para discutir como aumentar a produtividade e eficiência da pecuária
Produzir sempre mais e melhor para um Brasil cada vez maior e melhor. Com esse mote, a multinacional argentina Biogénesis Bagó promoveu no dia 23 de janeiro, no Malai Manso Resort, na Chapada dos Guimarães (MT), o evento “Fronteiras Produtivas – Produzir sempre, mais e melhor”, com a participação de representantes de diferentes elos da cadeia pecuária como: nutrição, genética, sanidade, manejo e gestão.
O evento marca o lançamento do movimento Fronteiras Produtivas, que encoraja o pecuarista brasileiro a melhorar seus índices de produtividade utilizando os recursos disponíveis pelos diversos elos da cadeia. “Precisamos diminuir a lacuna existente entre o que existe hoje de produção animal e o que se espera alcançar para atendermos a demanda do mercado mundial de carne vermelha. A Fronteira Produtiva é o máximo que se pode obter em um sistema de produção, de acordo com a capacidade e o uso das tecnologias disponíveis”, explica o médico-veterinário e gerente de Marketing da Biogénesis Bagó, Carlos Godoy.
Participaram da mesa redonda o diretor-presidente do Grupo Celeiro Carnes, Marco Tulio Duarte Soares; o country manager da Phibro, Mauricio Graziani; o gerente de Negócios em Gado de Corte da Rehagro, Diego Palucci; o CEO da Biogénesis Bagó, Esteban Turic; o gerente-executivo de Desenvolvimento de Mercado na CRV Lagoa, Cesar Franzon e o pecuarista e vice-presidente da ACRIMAT, Amarildo Merotti.
“O movimento Fronteiras Produtivas também tem como objetivo integrar os diversos elos da cadeia produtiva para discutir como produzir cada vez mais e melhor utilizando os recursos e tecnologias disponíveis. Muitos produtores estão longe dos índices tidos como ideais e a chave para alcançar a Fronteira Produtiva está em utilizar de forma eficiente os recursos, já que não é viável aumentar a quantidade de cabeças, pois áreas destinadas à pastagem dificilmente irão crescer. Queremos contribuir para que o produtor possa identificar seus atuais índices de produção e vislumbrar até onde ele pode chegar, estimulando a reflexão em como ele pode avançar na brecha tecnológica e otimizar seus recursos dentro da fazenda”, salienta o country manager da Biogénesis Bagó, Marcelo Bulman.
“Achei fantástica a iniciativa de reunir várias empresas para tratar sobre o tema, pois quando pensamos como grupo todos temos a ganhar muito mais do que individualmente. Acredito que conseguimos passar a mensagem principal ao pecuarista para que ele possa identificar quais as oportunidades de melhorar a lucratividade dentro do seu negócio. Não é só sanidade, não é só nutrição, não é só uma consultoria. É um conjunto de ações, uma forma de pensar e trabalhar diferente”, avalia o country manager da Phibro, Mauricio Graziani, que representou o elo da nutrição no evento.
Para Cesar Franzon, da CRV Lagoa, a discussão no evento permitiu analisar a situação atual e o que é preciso fazer para produzir mais e melhor. “Muitas vezes ficamos tentando ‘tampar o sol com a peneira’, mas pudemos discutir aqui de forma muito objetiva como realmente estamos produzindo e onde temos que melhorar. Percebemos uma lacuna muito grande especialmente na parte educacional, no desafio que é treinar e capacitar pessoas, pois para produzir mais é preciso saber usar as ferramentas e as tecnologias e quem faz isso são as pessoas”, salienta Franzon, que deu a visão sobre o papel do melhoramento genético para alcançar as fronteiras produtivas.
“A gestão é indispensável para as Fronteiras Produtivas! É um aspecto que está em evidência porque sempre que há uma valorização de qualquer negócio, como vem ocorrendo com a pecuária, mais gente quer entender desse negócio e quem está nele quer aumentar a rentabilidade. É aí que entra a importância do planejamento porque às vezes pelo entusiasmo o produtor acaba tomando uma atitude que pode não favorecer. Então, a gestão é fundamental para que os passos sejam dados com firmeza”, analisa o gerente de Negócios em Gado de Corte da Rehagro, Diego Palucci.
O CEO da Biogénesis Bagó, Esteban Turic, salientou o papel da sanidade para alcançar as Fronteiras Produtivas. “O nosso compromisso é inovar e desenvolver ferramentas que ajudem o produtor e o veterinário a mitigar todos os riscos sanitários que podem limitar alcançar as fronteiras produtivas, a busca pela excelência, eficiência, o máximo de produtividade, que é conseguir um bezerro por vaca por ano”.
O pecuarista e Vice-Presidente da ACRIMAT, Amarildo Merotti, foi o representante dos produtores na discussão. “Foi uma excelente oportunidade que os produtores tiveram de ver os principais elos da cadeia juntos discutindo como melhorar a produtividade. É uma inovação esse formato e é algo que precisa ser feito mais vezes para que a gente cresça cada dia junto”.
Para completar a cadeia produtiva com a visão do consumidor, o debate contou com a participação do Diretor Presidente do Grupo Celeiro Carnes, Marco Tulio Duarte Soares. “Trazemos a percepção do consumidor, o que quer a dona de casa, o churrasqueiro de final de semana e o gourmet. As pessoas estão experimentando um produto melhor e valorizando essa carne de qualidade. Então começa a ter uma pressão do consumidor para que se melhore o processo como um todo, para que se produza no campo um animal mais jovem, que venha de um projeto de melhoramento genético”.
Para concluir o evento, os participantes puderam apreciar cortes de carnes nobres do Grupo Celeiro no Festival Fronteiras da Carne.
O evento “Fronteiras Produtivas – Produzir sempre, mais e melhor” foi promovido pela Biogénesis Bagó, uma das empresas líderes na América Latina na produção de soluções para a saúde animal, em parceria com a Celeiro Carnes Especiais, CRV Lagoa, Phibro, Acrimat e Rehagro. O evento foi transmitido ao vivo pelo Canal Terraviva.
Para os próximos meses a equipe de veterinários da Biogénesis Bagó estará programando novos encontros e discussões com o intuito de continuar levando informações aos pecuaristas para que as Fronteiras Produtivas possam ser mais facilmente alcançadas em todas as regiões do Brasil.
Sobre a Biogénesis Bagó
A Biogénesis Bagó é uma empresa líder nos principais mercados da América Latina, com projeção global, e comprometida com o desenvolvimento de soluções para a saúde e sustentabilidade da produção pecuária por meio da biotecnologia. A empresa desenvolve e comercializa produtos e serviços veterinários criados para garantir a saúde e melhorar a produtividade dos rebanhos bovinos de carne e leite. Conta com um portfólio de mais de 70 produtos e 650 registros em distintos países da América Latina, China e Ásia.
Com escritórios na Bolívia, Brasil, América Central, México, Uruguai e Asia, sua sede está localizada na Argentina, com fábricas em Monte Grande e Garín (província de Buenos Aires). No Brasil, conta com uma planta fabril na cidade de Araçoiaba da Serra (SP).
A empresa é a maior provedora de vacinas antiaftosa do continente, tanto que três em cada 10 vacinas antiaftosa aplicadas na América são produzidas pela Biogénesis Bagó. A capacidade anual de produção da empresa é de 200 milhões de doses de vacinas contra febre aftosa, 30 milhões de doses de vacina antirrábica e 100 milhões de doses de vacinas combinadas.
Em 2014, 2016 e 2018 foi nomeada pela revista inglesa Animal Pharm como a melhor empresa de saúde animal da América Latina.
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