Por que a TI deve ser um departamento estratégico e não apenas operacional?
Tecnologia é pilar da tática empresarial, mas ainda funciona aquém do seu potencial nas empresas, defendem especialistas
Apesar de ser senso comum que a Tecnologia da Informação (TI) impulsiona os negócios e a competitividade de mercado, muitas empresas ainda a relegam a um papel meramente operacional, sem alinhá-la aos objetivos estratégicos. Essa realidade é apontada na pesquisa “Antes da TI, a Estratégia”, do IT Forum, em que quase metade (47%) dos CIOs afirmam que seu principal desafio é justamente posicionar essa área como estratégica, além de técnica, nas organizações.
Pensar na TI somente como instrumento operacional é uma visão que não somente gera desperdício de recursos, mas também diminui o potencial da empresa, fazendo com que ela corra o risco de perder relevância e até comprometer sua sustentabilidade a longo prazo.
João Neto, Chief Revenue Officer (CRO) da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B, destaca: “A TI vai além de um suporte operacional — ela deve estar no centro da estratégia empresarial. Negócios que não a priorizam correm o risco de ficar para trás em um mercado cada vez mais dinâmico e digital. A transformação digital não é só uma tendência, mas uma necessidade competitiva”.
Uma estratégia já utilizada por empresas que buscam inverter esse cenário é fazer os programas de capacitação corporativa incluírem conhecimentos em desenvolvimento de negócios, além das competências técnicas. Isso permite que os profissionais de TI compreendam melhor os processos empresariais e traduzam ferramentas tecnológicas em valor comercial.
Outra abordagem eficiente é a diversificação das equipes de TI, incorporando profissionais com background em administração, marketing e recursos humanos. Esse movimento fortalece a sinergia entre tecnologia e demais departamentos, garantindo que as soluções digitais estejam alinhadas às prioridades da empresa e orientadas por dados.
Definir e acompanhar indicadores de desempenho (KPIs) também são etapas fundamentais. Esses indicadores permitem medir a eficácia das iniciativas de TI e garantir que os objetivos sejam alcançados. Métricas como eficiência operacional, impacto financeiro e experiência do cliente permitem que as empresas façam ajustes proativos, maximizando o retorno sobre o investimento em tecnologia.
“Para que essas iniciativas sejam bem-sucedidas, é necessário estabelecer uma governança de TI forte e bem estruturada, o que envolve a criação de políticas e processos que garantam o uso eficiente, seguro e ético da tecnologia, além de assegurar a conformidade com regulamentações”, continua o executivo.
Portanto, ao alinhar TI à estratégia, as empresas fortalecem sua competitividade e garantem resiliência em um mercado em transformação. “O diferencial não está em adotar a tecnologia, mas sim em usá-la de forma inteligente para criar novos modelos de negócio, aprimorar a experiência do cliente e impulsionar a inovação. Quem não fizer isso corre o risco de se tornar obsoleto”, conclui João Neto.
Sobre a Unentel
A Unentel Distribuição tem mais de 40 anos de mercado, distribuindo grandes marcas com soluções de videoconferência, audiovisual, redes LAN/WLAN, cibersegurança, devices e automação em todo o território nacional. Focada no público B2B, destacou-se entre as empresas que mais cresceram no país por dois anos seguidos, no Ranking EXAME Negócios em Expansão de 2021 e 2022, tornando-se referência no setor de tecnologia brasileiro.
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