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Exposições no Museu das Culturas Indígenas exaltam a importância da Mata Atlântica para a vida no planeta

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo
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Instalação na exposição Nhe'ẽ ry, em cartaz no Museu das Culturas Indígenas. - Foto: MCI Instalação na exposição Nhe'ẽ ry, em cartaz no Museu das Culturas Indígenas. - Foto: MCI

Público pode sentir a atmosfera da Mata de terça a domingo, das 9h às 18h, e às quintas, das 9h às 20h. Ingressos podem ser adquiridos no site: https://museudasculturasindigenas.org.br/

O público pode conferir, de perto, a atmosfera e a riqueza das espécies da Mata Atlântica nas exposições em cartaz no Museu das Culturas Indígenas (MCI). Nhe'ẽ ry e Mymba’i exibem pinturas, instalações, sons e depoimentos a partir da perspectiva indígena sobre a importância do bioma para o planeta. O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari) em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim.

A Mata Atlântica abrange cerca de 15% do território nacional, com 12,4% de florestas maduras e bem preservadas. O bioma abriga mais de 15 mil espécies de plantas e cerca de 2 mil espécimes de animais, segundo dados da Fundação SOS Mata Atlântica, parceira na exposição Nhe'ẽ ry.

Atividades agropecuárias, exploração e expansão urbana descontrolada, industrialização, lixo e poluição são as principais causas do aumento do desmatamento ao decorrer dos anos, o que também transformou a Mata Atlântica como um dos biomas com mais espécies de animais em risco de extinção.

Em contraponto ao desmatamento, um estudo publicado pela revista PNAS Nexus, da Oxford Academic, mostrou que após a demarcação de uma Terra Indígena na Mata Atlântica, houve um aumento de 0,77% na cobertura florestal da área, quando comparada com terras não regularizadas.

O ecossistema da Mata Atlântica

Para recriar a atmosfera da floresta, Nhe'ẽ ry – onde os espíritos se banham exibe mais de 60 espécies nativas da Mata Atlântica. Entre os viveiros, periscópios e caleidoscópios reproduzem imagens da cidade e da floresta sobrepostas por filtros que multiplicam e distorcem.

No centro da exposição, a instalação Pedra que Canta reproduz cantos e rezas de diferentes povos. Cabaças ampliam as vozes de Carlos Papa Mirim, Irani Krenak, Cris Takuá, Sonia Ara Mirim e Michel Popyguá Wera que entoam melodias sobre a Mata Atlântica.

Projeções de folhas, raízes, vagalumes, acompanhadas de sons do pássaro urutau, de grilos, do sapo tambor, da cigarra, do vento e até do esturro de uma onça. Imagens e sons, do amanhecer ao anoitecer mostram a Mata Atlântica. Ao fim do percurso são exibidos depoimentos dos guardiões da floresta das etnias Guarani Mbya e Tupi, Maxakali, Krenak e Pataxó.

“A mostra é um convite a conhecer como os povos indígenas vivem em sinergia com os seres que habitam a mata e mostrar que essa é a forma mais importante de regeneração: coexistir e não explorar”, descreve Sonia Ara Mirim, uma das curadoras.

“O conceito parte do sonho de criar um grande território comum, um Yvy Rupa, onde vivemos juntos, com muitas diferenças existentes”, complementam os curadores Carlos Papá, Cris Takuá e Sandra Benites.

Em Mymba’i – pedindo licença aos espíritos, o público pode conhecer espécies em risco de extinção que vivem na Mata Atlântica. Pinturas produzidas por cinco indígenas, a partir de intervenção artística, concebida e conduzida por Tamikuã Txihi Pataxó, mesclam a destruição do bioma e os animais que mais sofrem com o desmatamento.

Um mural com ilustrações de animais convida o público a contribuir com frases e reflexões após a visitação na exposição. Ao centro, mais uma interatividade: o jogo Ninmangwá Djagwareté (em português “Brincadeira da onça”), um tabuleiro com 15 peças que representam cachorros e uma onça. A partida começa com onça-pintada capturando os cachorros e é finalizada quando os cachorros conseguem encurralar a onça.

Mymba’i é um convite para refletirmos sobre os impactos das ações humanas na natureza: “usamos o fazer artístico como ato político coletivo, para contribuir na conscientização, educação, preservação e luta pela vida da Mata Atlântica (e demais biomas), bem como recuperação e fortalecimento de nossas memórias ancestrais”, afirma Tamikuã Txihi Pataxó.

Sobre o MCI

Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim.

SERVIÇO
Local: Museu das Culturas Indígenas
Endereço: R. Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca, São Paulo/SP
Funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 18h; às quintas-feiras até às 20h; fechado às segundas-feiras (exceto feriados)
Telefone: (11) 3873-1541
E-mail:
Site: www.museudasculturasindigenas.org.br

Redes sociais
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