Museu das Minas e do Metal promove ações que reverberam o Dia Mundial da Água
Atividades propostas pelo Museu buscam ecoar o urgente debate a respeito da ocupação urbana e da permeabilidade da capital mineira, que voltou a pauta após as chuvas que assolaram a cidade neste início de 2020.
Em um ano de enchentes históricas, a capital mineira passou, mais uma vez, a debater sobre os córregos e ribeirões que correm sob o asfalto da cidade, além de questionar os órgãos responsáveis quanto as medidas necessárias ou já tomadas para que os desastres deste ano não voltem a acontecer. Desta forma, reforçando sua responsabilidade como importante espaço cultural provocador de reflexões e celebrando o Dia Mundial da Água (22 de março), o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal promove duas atividades que abordam a problemática das chuvas e da ocupação urbana de Belo Horizonte.
Na quinta-feira, 19 de março, o Museu promove às 19h30 a mesa redonda “Os rios e o novo Plano Diretor de BH”, que receberá o consultor em planejamento urbano e ambiental Edézio Teixeira, além de Rogério Palhares Zschaber, Doutor em Geografia pela UFMG (2009), Mestre em Planejamento Urbano e Regional pela University of Rhode Island nos Estados Unidos e Arquiteto e Urbanista graduado na UFMG. A conversa tem como proposta conectar às políticas públicas de permeabilidade do solo e os projetos urbanos já realizados e propostos pelas instituições oficiais, debatendo, questionando e vislumbrando os efeitos na malha urbana da cidade.
As inscrições gratuitas podem ser feitas mediante retirada a ingresso na plataforma do Sympla pelo link (https://www.sympla.com.br/debate-os-rios-e-o-novo-plano-diretor-de-bh---com-edezio-teixeira-e-rogerio-palhares__806443) ou então de forma presencial previamente ao início do evento.
Outra atividade voltada para o tema será a “Bicicletada pelo Córrego do Leitão: Memória viva sob o asfalto”, que no sábado (21 de março), às 10 horas da manhã, convida o público a um encontro na Praça República do Líbano para uma bicicletada onde existe, mesmo que canalizado ao longo da história da cidade, o Córrego do Leitão. A proposta é percorrer trechos do córrego, que dá lugar à importantes vias e ruas de Belo Horizonte, apontando e identificando os componentes que indicam a presença de um rio sob o asfalto por meio da leitura da paisagem, de elementos paisagísticos e urbanísticos, além de memórias construídas pela relação entre o rio, o meio urbano e as sociedades.
A proposta da curadoria do Museu é promover ações que estabeleçam uma sinergia contínua entre os campos das artes, ciência e tecnologia, por meio de atividades que reflitam temas atuais e reverberem iniciativas que evidenciem a valorização da diversidade de expressões culturais e educativas. Desta forma, a iniciativa são uma realização do CoMciência, programa de divulgação científica do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal que, desde 2013, busca trazer temas atuais para debates, por meio de palestras e rodas de conversas, além de oferecer cursos ligados a temáticas científicas, mostras e feiras em parceria com instituições de ensino. Como museu de ciência e tecnologia, a ideia é desmistificar a ciência como lugar intocável, de difícil compreensão ou distante do universo da maioria das pessoas.
Todas as atividades listadas acima são gratuitas. A programação completa do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal está disponível no site: http://www.mmgerdau.org.br/programe-se/
:: SOBRE O MM GERDAU O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal ::
|@mmgerdau | www.mmgerdau.org.br
O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, integrante do Circuito Liberdade desde 2010, é um museu de ciência e tecnologia que apresenta de forma lúdica e interativa a história da mineração e da metalurgia. Em 20 áreas expositivas, estão 44 exposições que apresentam, por meio de personagens históricos e fictícios, os minérios, os minerais e a diversidade do universo da Geociências.
O Prédio Rosa da Praça da Liberdade, sede do Museu, foi inaugurado em 1897, juntamente com Belo Horizonte. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), o edifício passou por meticuloso trabalho de restauro, que constatou que a decoração interna seguiu o gosto afrancesado da época, com vocabulário neoclássico e art nouveau. O projeto arquitetônico para a nova finalidade do Prédio Rosa, que já foi Secretaria do Interior e da Educação, foi feito por Paulo Mendes da Rocha e a expografia, que usa a tecnologia como aliada da memória e da experiência, é de Marcello Dantas.
O Museu funciona de terça a domingo, das 12 às 18h, e na quinta, das 12 às 22h, entrada franca. Para além da exposição permanente, o MM Gerdau oferece uma programação diversa e para todas as idades. Todas as atividades são gratuitas.
O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal é patrocinado pela Gerdau, via lei Federal de Incentivo à Cultura, com o apoio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM).
::SERVIÇO::
PROGRAMAÇÃO DE MARÇO MM GERDAU - MUSEU DAS MINAS E DO METAL
PROGRAMAÇÃO COMPLETA: http://www.mmgerdau.org.br/programe-se/
17, 18, 19, 20 e 21 de março - Água Virtual
Horário: 13h às 17h30 (terça, quarta, sexta-feira), 16h às 21h (quinta-feira)
Faixa etária: Livre
Você sabia que para produzirmos um computador gastamos em média 31.500 litros de água? Nesta dinâmica, serão abordados os usos indiretos dos recursos hídricos por meio de diversos bens de consumo.
Duração: aproximada de 15 minutos
17, 18, 19, 20 e 21 de março – Painel “Somos Todos Água”
Horário: 13h às 17h30 (terça, quarta, sexta-feira), 16h às 21h (quinta-feira).
Faixa etária: Livre
Que tal fazer uma fotografia em homenagem ao Dia Mundial da Água? Oferecemos um lindo painel que traz informações sobre o percentual de água que compõe o nosso organismo e que visa sensibilizar os visitantes para a importância da água em nosso organismo. Simples, eficiente e sem contraindicações, a água transporta nutrientes e oxigênio para as células, dissolve vitaminas e sais minerais dentro delas, ajuda a desintoxicar os rins, dá flexibilidade aos músculos, lubrifica as juntas ósseas e refrigera o corpo ao expulsar pela pele o suor aquecido, sendo, portanto, imprescindível à vida. Depois do clique, você pode postar sua foto nas mídias sociais, usando a hashtag #somostodossagua #diamundialdaagua, marcar o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal e multiplicar essa ideia.
19/03 – CoMciência: “Os rios e o novo Plano Diretor de BH” com os convidados Edézio Teixeira e Rogério Palhares
Horário: 19h30
Entrada gratuita. Sujeito à lotação do espaço.
Retirada de ingressos: https://www.sympla.com.br/debate-os-rios-e-o-novo-plano-diretor-de-bh---com-edezio-teixeira-e-rogerio-palhares__806443
Sobre Edézio Teixeira de Carvalho: é consultor em planejamento urbano e ambiental. Engenheiro Geólogo (Escola de Minas, UFOP, 1971) e Mestre em Geologia de Engenharia (Universidade Nova de Lisboa, Portugal, 1984). Atuou na Petrobrás (1971 -1973), na Transcon (1975-1976) e em ensino no IG-UFMG (1976-1995). Coautor do Capítulo 39 – Gestão Municipal, do livro Geologia de Engenharia e Ambiental, da ABGE (no prelo). Diretor da Geolurb Ltda., desde 1976.
Sobre Rogério Palhares Zschaber de Araújo: é Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009) e Mestre em Planejamento Urbano e Regional pela University of Rhode Island nos Estados Unidos (1985), possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (1979), especialização em Gestão Urbana pelo Institut Supérieur d?Architecture La Cambre, Bélgica (1989) e Pós doutorado realizado na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa em Portugal (2016-2017). Foi consultor da Práxis Projetos e Consultoria Ltda. da qual é sócio-fundador entre 1989 e 2014, atuando principalmente nas seguintes temáticas: regulação urbana e ambiental, licenciamento ambiental e urbanístico, requalificação de áreas centrais e assentamentos precários, gestão do patrimônio cultural, uso do solo e recursos hídricos. Desde 2009 na UFMG, é professor associado do Departamento de Urbanismo da Escola de Arquitetura, no qual leciona e desenvolve trabalhos de pesquisa e extensão nas áreas de planejamento urbano e ambiental. É membro colaborador do Programa de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFMG (NPGAU) e do Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Lisboa, FAUL.
21 de março – “Bicicletada pelo Córrego do Leitão: memória viva sob o asfalto”
Data: 21/03
Horário: 10h
Local de encontro: Praça República do Líbano
Quais elementos paisagísticos podem nos indicar que por debaixo de uma rua corre um rio? Percorreremos trechos do leito do Córrego Leitão, canalizado ao longo da história da cidade, e onde hoje – acima dele - encontram-se importantes ruas e avenidas de Belo Horizonte. Ao longo deste percurso, pretendemos identificar os componentes que indicam a presença de um rio sob o asfalto por meio da leitura da paisagem, além de memórias construídas a partir da relação entre o rio, o meio urbano e as sociedades.
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