Trybe quer incluir mais mulheres na tecnologia e abre curso gratuito de introdução à programação
Como uma das iniciativas para ajudar a tornar o ecossistema mais diverso, a edtech tem como objetivo atrair mais candidatas femininas para participarem das aulas introdutórias
Com ensino de alta qualidade e aulas práticas, os quatro dias de evento são destinados para pessoas que não possuem conhecimento na área de TI
De acordo com o Caged, a participação das mulheres no mercado de tecnologia cresceu 60% nos últimos cinco anos, apesar disso nas posições mais cobiçadas do mercado, como a de programadores, elas seguem muito escassas. Só 14% dos programadores do Brasil são mulheres, segundo a Catho. Detalhe: o Brasil tem um grande déficit nessa área e, de acordo com a Brasscom, chegará a 530 mil vagas não preenchidas na área até 2025 - muitas delas, inclusive, exclusivas para mulheres.
Para ajudar a mudar esse cenário, a Trybe quer incluir mais mulheres no mercado de tecnologia e, como uma das iniciativas para atingir esse objetivo, a escola abre 15 mil vagas para curso gratuito de introdução à programação. A primeira turma do ano do treinamento Primeiro Passos na Programação tem a aspiração de atrair um grande número de mulheres que por sua vez receberão ainda um exclusivo workshop online e gratuito sobre carreira.
A capacitação de alta qualidade será divida em quatro dias de evento, entre 21 e 24 de março, ao vivo pelo canal da escola no YouTube e são destinadas para pessoas que não possuem conhecimento na área de TI. A edtech oferece 15 mil vagas, e as inscrições podem ser realizadas até o dia 20 de março na página do curso. Após a confirmação, as pessoas estudantes receberão por e-mail todas as orientações para o melhor aproveitamento das aulas.
“Queremos aumentar o protagonismo feminino no setor de tecnologia, e incluir o maior número de profissionais altamente capacitadas para competirem no mercado de trabalho. De todas as mulheres formadas pela Trybe, 100% já estão trabalhando na área. Estamos atuando estrategicamente para a atração de mais mulheres para os cursos da Trybe”, diz Mariana Lopes, Head de Diversidade e Inclusão da Trybe.
Fundada em agosto de 2019, com modelo de negócios pioneiro na América Latina, a edtech permite que suas pessoas estudantes possam começar a pagar pelo curso só após a conclusão do mesmo e estando já empregadas na área. Mais de 200 mil pessoas já se inscreveram para estudar na Trybe e mais de 92% dos profissionais formados pela escola conseguem trabalho em tecnologia em até três meses após a conclusão do curso.
Com conteúdos teóricos e práticos exclusivos, a Trybe tem como objetivo ensinar os conceitos fundamentais para o ingresso na área. Não é necessário conhecimento prévio em programação. As temáticas das aulas serão de introdução e lógica de programação, além de teorias sobre JavaScript: inclusão de operadores e estruturas condicionais -, além de arrays, strings, estruturas de repetição e funções. No último dia do curso, há um desafio prático da Trybe em Javascript.
De acordo com João Duarte, CTO da Trybe, o curso Primeiros Passos na Programação é ainda muito importante para quem deseja estudar na Trybe. “O PPP possibilita que potenciais pessoas estudantes tenham acesso na prática ao conceito da nossa formação, que é totalmente focada no sucesso profissional desses estudantes. Além disso, quem participa desse preparatório possui até oito vezes mais chances de se tornar aluno, já que o conteúdo oferecido nesses quatro dias é o material de estudo para o processo seletivo da Trybe”, esclarece.
Outra vantagem para as pessoas que se inscreverem no PPP é que elas passarão a fazer parte de uma comunidade exclusiva para interação e resolução de dúvidas durante as aulas. Os participantes que concluírem as oito horas de curso receberão um certificado de conclusão.
Sobre a Trybe
Fundada em agosto de 2019 por Claudio Lensing, João Daniel Duarte, Marcos Moura, Matheus Goyas e Rafael Torres, a Trybe é uma escola de tecnologia que oferece uma formação de alta qualidade em programação e totalmente focada no sucesso profissional dos estudantes. Mas, detalhe importante, a pessoa estudante da Trybe pode só pagar pelo seu curso quando estiver empregada. Mais de 90% dos profissionais formados pela Trybe conseguem trabalho em tecnologia em até três meses após a conclusão do curso. Mais de 200 mil pessoas já se inscreveram para estudar na Trybe. A edtech já recebeu US$ 50 milhões em três rodadas de captação - seed, Série A e Série B - que contaram com a participação de investidores de peso como Base Partners, Untitled, XP Inc. Atlantico, Canary, Igah, Global Founders Capital, Endeavor Scale Up Ventures, Verde, Luxor e Maya Capital, além de profissionais renomados como José Galló, Nizan Guanaes, Arminio Fraga e Hans Tung. Anteriormente, os sócios fundadores da edtech criaram o AppProva, ferramenta gratuita que já ajudou milhões de estudantes na preparação de exames como Enem e OAB, vendida para a Somos Educação em 2017.
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