PROVAS NA EDUCAÇÃO REMOTA | Escolas particulares de São Paulo adotam metodologias inovadoras para conduzir avaliações e provas
Parceiras da Geekie, escolas de São Paulo - Colégio EAG, Centro de Ensino São José, Colégio Demetter, Colégio Santo André, Colégio Belo Futuro, Colégio Mary Ward e Wish School - já realizaram as avaliações dos alunos, referentes ao primeiro semestre de 2020, sem comprometer o cronograma do ano.
Como os estudantes podem ser avaliados no ensino remoto, no qual as salas de aula migraram para dentro das residências? É possível aplicar provas com base no conteúdo ministrado ao longo dos meses de quarentena? Essas são algumas das dúvidas que pais e responsáveis têm endereçado aos educadores. Em escolas particulares de São Paulo – Colégio EAG, Centro de Ensino São José, Colégio Demetter, Colégio Santo André, Colégio Belo Futuro, Colégio Mary Ward e Wish School – o processo de avaliação tem transcorrido com tranquilidade com o apoio da Geekie. A empresa é referência em educação inovadora no Brasil e no mundo. Essas escolas, que adotam a plataforma de educação personalizada Geekie One, utilizam metodologias inovadoras para conduzir as avaliações e provas referentes ao primeiro semestre.
Com a solução Geekie One – que alia material didático digital à tecnologia integrada e à prática pedagógica –, a escola acompanha o desenvolvimento de cada estudante de forma ainda mais completa, permitindo trabalhar dificuldades e estimular potencialidades de maneira personalizada. Trabalhando com avaliação há mais de 15 anos e incorporando a defesa da potencialidade da tecnologia – quando aplicada com intencionalidade pedagógica –, Camila Karino, diretora pedagógica da Geekie, afirma que o ensino remoto não é um impeditivo para que o docente realize as avaliações. Pelo contrário, a necessidade imposta de se manter aulas online têm demandado dos educadores a criação de novas formas de avaliação e pode ser uma oportunidade de transformação das formas avaliativas em sala de aula.
“Não estou falando somente da perspectiva convencional baseada em examinar o processo final de ensino-aprendizagem por meio de uma prova, mas de uma prática avaliativa que ocorre durante o processo, ou seja, em diferentes etapas e com propósitos distintos”, afirma a especialista, acrescentando que as evidências de aprendizagem coletadas durante as dinâmicas educacionais permitem aos professores tornar visível o real aprendizado – são dados coletados que direcionam as decisões pedagógicas e facilitam esse processo de avaliação, mesmo a distância. Além dessas possibilidades, o apoio da Geekie na facilitação de processos avaliativos e a captação destas informações em tempo real, está em constante evolução: escolas parceiras podem criar listas de exercícios e, muito em breve, até avaliações para serem aplicadas on-line – recursos que facilitam, assim, o processo de ensino e aprendizagem, tornando-o visível e amparado com relatórios de desenvolvimento acadêmico de estudantes para toda a comunidade escolar.
Andressa Lutiano, mantenedora do Wish School, detalha que os alunos e tutores se envolveram, para a avaliação, em processos reflexivos. “Às vezes, em pequenos grupos, às vezes individualmente, os alunos revisitaram conteúdos, montaram portfólios, mapas mentais de projetos e fizeram autoavaliações. Essas reflexões têm sido essenciais para que estudantes e docentes pudessem avaliar o quanto aprenderam e o que precisa ser repensado. Nesse sentido, a proposta da Geekie de tornar visível o invisível foi importante para a aprendizagem”, afirma Andressa, acrescentando que as famílias e alunos puderam visualizar, mesmo a distância, as propostas e conhecimentos adquiridos de maneira orgânica e cheia de significado.
Para o diretor pedagógico do Colégio Mary Ward, César Marconi, o processo de avaliação aconteceu de forma natural à medida que professores e alunos passaram a entender o modelo remoto. A participação dos alunos nos hangouts passou a ser avaliado no contexto das aulas; as reflexões, as inserções dos estudantes permitiram os professores qualificarem o processo de aprendizagem. “O processo de autonomia dos alunos ganhou uma dimensão muito significativa, permitindo aos estudantes uma compreensão mais ampla da construção do conhecimento”, afirma Marconi, acrescentando que esse novo formato das avaliações permitiu novos recursos de entendimento do conteúdo e novas maneiras de relacionamento com as estratégias de avaliação. “Nossa comunidade escolar compreendeu esse momento e as novas possibilidades; e validou sua utilização por meio de mensagens de agradecimento aos professores e ao colégio pela rápida organização do novo formato”, finaliza.
Annelize Lenci, diretora pedagógica do Colégio Belo Futuro, conta que a escola utilizou diferentes formas de avaliação. Na alfabetização, realizaram encontros individuais online para entender qual fase se encontrava cada aluno; no Fundamental I, além das atividades em formulários, foram realizados encontros individuais para avaliar o desempenho do aluno por áreas; no Fundamental II e Ensino Médio, as avaliações focaram na escrita e reescrita dos conteúdos trabalhados, preparações de experiências e análises de filmes. “Embora seja uma forma diferente, os alunos tiveram um engajamento grande; o fato de conseguirmos fazer encontros individuais – no qual trabalhamos a oralidade – foi um sucesso. Conseguimos entender o que realmente o aluno está conseguindo absorver”, conta Annelize, acrescentando que as famílias têm recebido bem a proposta.
Gláucia Almeida, mantenedora do Colégio Santo André, conta que o processo de avaliação terá início na primeira quinzena de julho e será conduzida por meio de atividades exclusivas e da criação de formulários. No Colégio Demetter, a mantenedora Nair da Silva conta que as avaliações foram realizadas pelo Google Forms e o processo foi muito tranquilo, já que os estudantes estavam familiarizados com a ferramenta. “Houve um engajamento de todos os estudantes e os resultados alcançados refletem a participação e o empenho. Do ponto de vista da família, estão acompanhando tudo e têm apoiado”, afirma.
Carolina Favaro e Sabrina Zapalá, coordenadoras pedagógicas do Centro de Ensino São José, contam que as avaliações foram realizadas em um formulário online com a finalidade de acompanhar o aprendizado ao longo do bimestre com dados importantes para professores e famílias. “Tivemos um ótimo engajamento dos alunos; eles estão comprometidos com as avaliações e as famílias têm dado um feedback positivo”, afirmam. No Colégio EAG, a mantenedora Elizabeth Rodriguez revela que as avaliações são continuadas. “Ao longo do processo, o aluno pode verificar os próprios pontos fortes e fragilidades, podendo direcionar o próprio aprendizado com apoio da equipe pedagógica', avalia.
Estratégias de avaliação
Para garantir que o processo avaliativo ocorra de forma integral é importante que sejam validados três elementos do processo de aprendizagem: participação (engajamento e colaboração), desenvolvimento (acompanhamento da evolução da aprendizagem: a avaliação formativa) e resultado. Esse conjunto resolve uma equação que possibilita uma avaliação mais integral e construtiva.
De acordo com Camila Karino, a avaliação da participação está condicionada à possibilidade de o educador de observar comportamentos e atitudes que os estudantes demonstram durante todo o percurso da aprendizagem. “Essa análise é realmente importante, pois transmite ao aluno a noção do quão valorizado é o engajamento dele – revelado por uma atitude aberta à mentalidade do crescimento (em substituição a uma mentalidade mais fixa) e de aprendizado contínuo. Essa assimilação é essencial porque substitui a concepção negativa de que avaliar é somente comprovar o domínio do conteúdo ao final do processo”, afirma.
Na metodologia da Geekie, que lança um olhar mais amplo e valorizando a jornada, é possível manter a coerência dos projetos pedagógicos que buscam desenvolver habilidades como empatia e colaboração. Na análise do professor, itens como a entrega de atividades no prazo estipulado; presença e interações nos momentos síncronos; interação nos encontros virtuais; e colaboração com membros da turma são indicadores a serem utilizados pelos docentes. Investir nessa forma de pensar é ter um ciclo mais completo do impacto da educação. Um ponto importante é que esse processo seja claramente apresentado ao aluno. Todo processo avaliativo precisa ser transparente, inclusive para fortalecer a autonomia e as escolhas dos alunos. Muitas escolas utilizam a rubrica como suporte para a avaliação da participação, é realmente um bom instrumento.
Para medir o desenvolvimento da aprendizagem – o segundo tópico –, o professor precisa estar atento às devolutivas claras dos alunos que possam gerar as evidências do domínio de assuntos e do desenvolvimento de habilidades, ou seja, foco no progresso do estudante. Essa forma possibilita uma análise da evolução da aprendizagem em diferentes momentos e por múltiplas estratégias do docente, direcionando cada ação. Mostra para o estudante o quanto o processo é importante para o resultado final. Neste contexto, uma maneira eficiente de avaliar é analisar o desempenho da turma nas atividades; os resultados individuais de estudantes em atividades; além disso, é importante conceber que as evidências estão no dia a dia em todas as interações que realizamos com os estudantes, em uma discussão realizada em sala de aula ou numa reflexão ao final de um capítulo. Um bom instrumento que permite um registro contínuo do desenvolvimento é os portfólios.
“A função aqui é gerar para o professor (mediador e tutor do conhecimento) evidências da assimilação da evolução – o pensamento do estudante fica visível para o professor. Quanto mais o docente registra essas evidências, melhor será a sua tomada de decisão e sua ação pedagógica. Assim, quando a escola consegue se apropriar e ter o domínio dessas informações, o processo de ensino-aprendizagem se torna mais eficiente. Além disso, prover essa mesma visibilidade para as famílias dará segurança de que o processo de aprendizagem está preservado, mesmo diante de um momento tão desafiador como o que estamos vivendo”, avalia Camila.
Em resultado há a avaliação de qual ponto o estudante conseguiu chegar ao final de um processo – pode ser bimestral, trimestral ou do ano letivo. Ele gera informações sobre a efetividade de um processo pedagógico. Geralmente, as escolas usam as provas para mensurar esse resultado; hoje, podemos usar relatórios de pesquisas como entregas e análises de portfólio que tragam evidências da assimilação por parte do aluno do conteúdo passado. As tradicionais provas ainda são alternativas possíveis, apesar das dificuldades de aplicação e da fidedignidade das respostas. Para contornar esse segundo ponto, é interessante pensar em questões abertas e que avaliam níveis cognitivos mais avançados. É importante ressaltar que resultado é o conjunto do que foi desenvolvido ao longo de um tempo determinado.
A avaliação desses três elementos – participação, desenvolvimento durante o processo e resultado final de aprendizado – engloba, de modo geral, os principais aspectos que precisam ser considerados em um processo educativo que valoriza não apenas a conclusão, mas o envolvimento e o esforço ao longo da jornada. A partir desses elementos, as escolas podem comprovar a execução do trabalho pedagógico realizado e fazer uma deliberação sobre aprovação ou reprovação, requisito legal necessário.
“Uma pergunta recorrente que tenho ouvido de professores é sobre como avaliar de uma forma mais integral – não apenas o cognitivo. É notório que o cognitivo só vai funcionar se o socioemocional do aluno estiver atendido de alguma forma. Nesse período a distância, a escola deve estar mais presente, mais ativa para garantir a manutenção dessa saúde emocional do estudante. E como podemos avaliar e propiciar essa estabilidade? Nas rotinas de pensamento – voltadas também para trabalhar o bem-estar social e emocional – reside uma boa resposta à essa questão. Uma delas, ‘Cor, símbolo e imagens’ incentiva os alunos a associar alguma situação específica com sentimentos. Ao tornar essa emoção visível, o docente pode avaliar e atuar para além do cognitivo”, detalha Camila. Vale pensar, na percepção da diretora pedagógica da Geekie, que o momento síncrono não precisa ter turmas iguais ao ensino presencial. Com ajustes na grade que auxiliem o professor a agrupar alunos de outras formas, esse educador terá mais tempo e mobilidade para estreitar a proximidade com os estudantes; poderá, ainda, identificar melhor os aspectos socioemocionais de jovens e crianças. Quando liberamos o espaço na grade, a equipe de orientação pedagógica pode ser ainda mais proativa. Eles podem ajudar o estudante a enfrentar esse novo contexto.
“Por último, quero colocar que mesmo diante de todo o desafio que a avaliação a distância envolve, vejo que essa é uma oportunidade de diversificar os métodos avaliativos. Muitas vezes, quando pensamos em avaliação, associamos imediatamente ao conceito de prova; ouso dizer que essa é uma classificação muito restrita. Diminuímos a dimensão da importância de avaliar o aluno, quando restringimos esse processo à uma mera prova. Defendo – antes, durante e pós-pandemia – que não devemos ceder à tentação de procurar a melhor prova online; devemos nos desafiar a ampliar nossos processos avaliativos, a mudar o nosso mindset para irmos em direção de um método que de fato corrobora com o processo pedagógico; seja ele presencial ou a distância”, finaliza.
SOBRE A GEEKIE | Referência em educação com apoio de inovação no Brasil e no mundo, a Geekie foi fundada em 2011 – pelos empreendedores Claudio Sassaki e Eduardo Bontempo – com a missão de transformar a educação do país. Nos últimos oito anos, a empresa tem desenvolvido soluções inovadoras que potencializam a aprendizagem. Com foco no Ensino Médio e Fundamental II, a empresa alia tecnologia de ponta a metodologias pedagógicas inovadoras. Única plataforma brasileira de ensino adaptativo credenciada pelo Ministério da Educação (MEC) para o Guia de Tecnologias Educacionais – que identifica soluções tecnológicas capazes de melhorar a qualidade do ensino brasileiro – em sua trajetória a Geekie alcançou mais de 5 mil escolas públicas e privadas de todo país, impactando cerca de 12 milhões de estudantes.
Entre as certificações mais relevantes, a empresa destaca: WISE 2016 (Qatar Foundation), TOP Educação (Revista Educação, categoria software educacional mais lembrado do mercado), Empreendedor Social Brasil (Folha de São Paulo e Fundação Schwab), Empreendedor Social Mundial (Fundação Schwab), Trip Transformadores e Empresas Mais Conscientes (Revista IstoÉ) – além de compor a rede global de empreendedores Endeavor. A Geekie conta também com investidores de tradição na área educacional como família Gradin (por meio do fundo Virtuose), Fundação Lemann, Jorge Paulo Lemann (por meio do Fundo Gera), Arco Educação, além dos fundos, o norte-americano Omidyar Network e o japonês Mitsui & Co.
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