Do Rock ao Samba: Conheça a importância do teclado em diferentes gêneros musicais

O teclado é um dos instrumentos mais versáteis da música moderna, desempenhando papel de destaque em uma variedade de gêneros. Seja no rock, jazz, pop, música clássica ou eletrônica, o teclado oferece uma amplitude de sons que enriquecem a composição e a performance musical. Por ser um instrumento flexível, permite que seja utilizado para criar desde melodias suaves até ritmos intensos, adaptando-se a diferentes estilos e épocas.

Pensando nos entusiastas da música, a Casio, líder reconhecida em instrumentos musicais, reuniu gêneros e artistas que demonstram a importância do teclado nos timbres através dos diferentes estilos que surgem com o passar do tempo. Da clássica à pisadinha, confira a seleção da Casio.

Rock

Sergio Britto, durante a Turnê 'Titãs Encontro: Todos ao Mesmo Tempo Agora'. Fonte: Divulgação Casio

Desde os anos 60, com bandas como The Beatles e The Doors, o teclado adiciona camadas texturais e melódicas ao rock. Os sintetizadores também desempenham papéis importantes, oferecendo sons distintos que enriquecem o gênero. A junção destes dois elementos originou diferentes vertentes, como o rock progressivo, new wave, glam rock, entre outros.

No Brasil, diversas bandas utilizam o instrumento, como os Paralamas do Sucesso e os Titãs. Inclusive, o tecladista deste último, Sergio Britto, utiliza o instrumento para realizar diversas composições e arranjos. Para a turnê de 40 anos da banda, Britto utiliza um piano digital modelo da Casio AP-710 customizado em tom de vermelho especialmente para a tour.

Bandas de soft rock, como o Roupa Nova, por exemplo, também exploram o uso do teclado em suas músicas. A canção “Dona", um dos maiores sucessos da banda, o teclado, tocado por Ricardo Feghali, tem uma presença marcante, especialmente nos arranjos e na introdução da canção, criando uma atmosfera suave e emotiva que complementa a letra romântica.

Samba

Imagem: Fabricio Bizoni, tecladista do cantor Dilsinho. Fonte: Fabricio Bizoni

Esse gênero musical tão nosso também ganhou diferentes sonoridades através do tempo com a introdução do teclado. Embora o samba tenha suas raízes em instrumentos como cavaquinho, violão, pandeiro e outros de percussão, o teclado foi incorporado principalmente a partir dos anos 70, com o surgimento de novas tecnologias e a popularização de outros arranjos, trazendo combinações mais modernas.

No samba jazz e na bossa nova, por exemplo, pianistas como João Donato e Sérgio Mendes utilizaram o teclado e o piano para criar harmonias mais sofisticadas e improvisações sobre a base rítmica do samba. Outra vertente, o samba-funk e o sambalanço, que unem o samba e o soul, também utilizaram bastante o instrumento. Jorge Ben Jor, por exemplo, usava o teclado para reforçar os acordes em suas canções, trazendo uma sonoridade mais moderna.

No pagode, gênero musical que surge também a partir do samba, o teclado se tornou uma presença fixa, por promover um ritmo mais dançante. Além disso, o instrumento é muitas vezes usado para criar melodias secundárias e complementares ao vocal, além de adicionar uma camada rítmica ao lado da percussão. Artistas como Dilsinho, Sandra de Sá, entre outros são alguns exemplos que utilizam teclados da Casio em suas canções. O modelo PX-5S é o favorito dos artistas, pelos sons ricos e timbres de sintetizador.

Forró

Imagem: Horleans do Nascimento, tecladista do Xande Avião, tocando o Casio MZ-X500. Fonte: Horleans do Nascimento

O uso do teclado no forró é uma parte importante da evolução do gênero, especialmente a partir dos anos 1980, quando o gênero começou a se modernizar e incorporar elementos eletrônicos. Inicialmente, o forró era dominado por instrumentos acústicos como a sanfona, o triângulo e a zabumba, mas o teclado gradualmente passou a fazer parte da formação, especialmente em suas vertentes mais modernas.

Atualmente, existem infinitos subgêneros deste estilo musical, como o forró eletrônico, forró estilizado e forró de vaquejada, que são amplamente conhecidos pela utilização de teclados e sintetizadores. Nestas vertentes, muitas vezes o instrumento passa a substituir a sanfona, por conta da praticidade e pelas possibilidades sonoras que oferece. Artistas como Xande Avião utilizam teclados e sintetizadores Casio em suas bandas, como os modelos PX-560M e MZ-X500.

A chamada pisadinha, subgênero que se popularizou no Brasil nos últimos anos, mistura de forró eletrônico com influências de outros estilos populares, como o arrocha, o brega e o sertanejo. Seu elemento principal é o teclado, programado para reproduzir o som da sanfona e de outros instrumentos típicos do forró, mas com uma batida mais acelerada e dançante.

Música Clássica

Imagem: Olga Kopylova tocando novo CELVIANO, da Casio. Imagem: Divulgação Casio

O piano clássico é a base da música erudita, proporcionando harmonia e melodia de maneira fluida. Utilizado tanto por acompanhadores quanto por solistas, começou a ganhar popularidade e se tornou um dos instrumentos centrais da música de concerto pela capacidade de tocar com dinâmicas variadas (piano e forte), de acordo com a pressão aplicada nas teclas.

Com a evolução da tecnologia, a introdução de teclados eletrônicos no século XX trouxe novas possibilidades para a música clássica e contemporânea. Embora os teclados eletrônicos não tenham substituído o piano acústico no repertório clássico tradicional, eles abriram novas portas para a composição e a performance. Inclusive, os teclados e pianos digitais passaram a ser largamente utilizados no ensino e aprendizado da música clássica.

A renomada musicista e pianista da Fundação Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Olga Kopylova utiliza teclados e pianos digitais Casio, como os modelo da Linha Celviano GP-510, GP-310 e AP-750 que reproduzem a sonoridade dos pianos de cauda clássicos.

Reggae

Imagem: Tiago Caetano, tecladista da banda Ponto de Equilíbrio. Fonte: Tiago Caetano

O teclado possui grande importância neste gênero musical, trazendo elementos harmônicos e texturais que definem a identidade sonora deste estilo. Seu uso, caracterizado principalmente pelos acordes curtos e rítmicos chamados de "skanks" ou "chops", é uma das marcas registradas do reggae. Os acordes de teclado complementam a linha do baixo, instrumento também muito presente no Reggae, criando uma sensação de groove relaxado, mas ao mesmo tempo contagiante.

Na década de 1970, com o surgimento do dub (um subgênero experimental do reggae), os teclados começaram a incorporar efeitos digitais e sintetizadores. Isso permitiu que artistas e produtores explorassem novas paisagens sonoras. Neste mesmo período, Hiroko Okuda, musicista engenheira da Casio aficionada pelo rock britânico e pelo reggae, incorporou ao teclado MT-40 o ritmo pré-definido rock – amplamente utilizada em canções do gênero, como a "Under Mi Sleng Teng" de Wayne Smith, que influenciou as composições do gênero até hoje.

Entre as diferentes vertentes do gênero, o teclado segue sendo um instrumento base. Bandas de reggae brasileiras como Ponto de Equilíbrio e Mato Seco utilizam os teclados e sintetizadores Casio, como os modelos PX-5S , CT-X5000 e MZ-X500.

Esses e outros gêneros demonstram a versatilidade do teclado não apenas como um instrumento, mas uma ferramenta essencial que molda e transforma a música, independentemente do estilo ou gênero.