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FinOps: Apoio à governança e gestão de recursos nas companhias

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FinOps: Apoio à governança e gestão de recursos nas companhias

Por Walter Rodrigues

A adoção da computação em nuvem tornou-se essencial para as empresas brasileiras e continua em plena ascensão. De acordo com um estudo da Mordor Intelligence, a expansão do setor de migração para nuvem está longe de atingir seu ponto máximo, prevendo-se que esse mercado alcance a marca de US$ 448,34 bilhões até 2026. Esse rápido crescimento traz consigo um desafio comum para as empresas brasileiras: a dificuldade na gestão de recursos.

À medida que uma companhia expande, torna-se essencial aprimorar a gestão e a governança dos serviços otimizados, especialmente no ambiente de nuvem. Nesse contexto, o FinOps emerge como um pilar crucial para administrar não apenas a camada financeira, mas também para promover uma governança eficaz dos recursos das empresas, sobretudo na esfera da nuvem.

O que é FinOps e quais os seus benefícios à gestão de recursos?

Inicialmente, o FinOps pode ser definido como um pilar que combina aspectos de finanças e DevOps. Ao adotar essa abordagem, as empresas ganham visibilidade sobre seu consumo atual da nuvem e futuras projeções, permitindo ajustes inteligentes no uso de seus recursos tecnológicos. Isso possibilita uma gestão mais eficaz, principalmente da saúde financeira, resultando em uma utilização otimizada dos recursos da empresa. Através do FinOps, é possível empregar soluções tecnológicas que oferecem uma visão estratégica aos gestores.

A redução de custos proporcionada pelo FinOps pode ser expressiva, atingindo entre 15% e 20%. Essa economia pode ser ainda maior, dependendo do perfil do cliente e da extensão das medidas implementadas. Por exemplo, clientes que já possuem algum nível de otimização podem experimentar uma redução ainda mais substancial.

Nesse contexto, é importante considerar o padrão de consumo de cada cliente, pois alguns podem utilizar apenas infraestrutura básica, como servidores na nuvem, para uma aplicação específica. Nesses casos, o controle de gastos pode ser mais direto. No entanto, à medida que se utiliza serviços mais avançados, como IaaS (Infraestrutura como Serviço) e PaaS (Plataforma como Serviço), especialmente para desenvolvimento, o crescimento do consumo tende a ser mais evidente.

Com FinOps, é possível reduzir onde há desperdício, ao mesmo tempo em que direciona melhor os recursos para investimentos mais proveitosos. Ou seja, ao alcançar uma redução financeira, também se promove uma maior inteligência no crescimento empresarial.

Como funciona a implementação do FinOps

O primeiro passo antes de implementar essa estratégia é contar com o apoio de uma companhia especializada, que possa compreender a maturidade do cliente. Durante a implementação de uma estratégia de FinOps, há uma fase que se concentra na governança do consumo de recursos, evoluindo para uma governança financeira abrangente. Em seguida, há uma etapa que vai além da infraestrutura de nuvem, integrando aspectos essenciais de networking, especialmente relacionados à conectividade do cliente.

Por fim, há uma fase dedicada à análise detalhada de transações, fornecendo informações cruciais para áreas como produtos, negócios e finanças. Essa análise permite uma previsão precisa do crescimento das transações e a implementação de medidas para evitar um aumento descontrolado dos custos.

Os principais desafios na implementação desta estratégia nas companhias

A utilização dessa abordagem ainda encontra dificuldades, especialmente quando se fala da aceitação e internalização da cultura do FinOps nas companhias. Essa cultura não se limita apenas à conscientização, mas também engloba a governança dos recursos. Muitas vezes, busca-se uma redução de custos imediata, mas é importante compreender que, ao longo do tempo, a implementação de uma governança eficaz pode proporcionar reduções mais consistentes e aplicáveis.

Levando em conta esse contexto, um importante desafio ainda reside em dedicar recursos e criar uma área específica para o FinOps, uma vez que, atualmente, essa responsabilidade é frequentemente compartilhada entre gerentes de infraestrutura e profissionais financeiros, sem uma área dedicada. Estabelecer essa estrutura de forma exclusiva é um desafio, mas essencial para avaliar efetivamente a redução de custos.

Neste ponto, quando se trata de FinOps, é essencial contar com um profissional que tenha uma ampla experiência em diferentes áreas. Esse indivíduo precisa ter um conhecimento sólido em infraestrutura, abrangendo tanto ambientes on-premise quanto na nuvem, além de compreender os aspectos técnicos e operacionais relacionados ao DevOps. Além disso, é necessário possuir um entendimento básico de desenvolvimento de software e uma sólida base em finanças.

O mercado está progressivamente desenvolvendo esse profissional e cada vez mais reconhecendo a importância de uma estratégia de FinOps assertiva, independentemente do setor ou tamanho da empresa. Nesse sentido, as companhias que compreendem cedo o impacto positivo que uma eficiente gestão de recursos pode gerar, terão uma significativa vantagem competitiva nesse mercado tão disputado.

Walter Rodrigues é Diretor de Operações e Alianças da CXP Brasil, consultoria em tecnologia da informação.


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