Todos muito próximos no primeiro dia
De volta à atividade após o recesso de verão, os níveis de desempenho das quatro principais equipes parecem estar tão próximos quanto estavam na primeira parte da temporada, ou pelo menos do GP de Miami em diante. Ao final deste primeiro dia de treinos para o GP da Holanda, a 15ª das 24 corridas do calendário deste ano, os cinco pilotos mais rápidos estavam separados por menos de três décimos de segundo, ou 284 milésimos para ser preciso. O mais rápido foi Russell (Mercedes, 1min10s702), seguido por Piastri (McLaren, 1min10s763) e seus respectivos companheiros de equipe, Hamilton em terceiro com 1min10s813 e Norris em quarto com 1min10s961. O quinto e último piloto a ficar abaixo da barreira de 1min11 foi o herói local Max Verstappen (1min10s986). Das equipes líderes, a Ferrari não estava entre as mais rápidas, com Leclerc (1min11s443, nono) incapaz de aproveitar ao máximo os pneus macios na simulação de classificação habitual, enquanto a segunda sessão de Sainz terminou após apenas sete voltas, quando ele retornou à garagem com um problema técnico.
O DIA NA PISTA
Condições climáticas muito variáveis desempenharam seu papel, a ponto de todos os cinco tipos de pneus trazidos para Zandvoort terem entrado em ação. A primeira sessão começou na chuva, com a pista atingida por ventos muito fortes, com rajadas superiores a 85 km/h. 17 dos pilotos até testaram as condições da pista com pneus de chuva extrema, antes de se juntarem às únicas três abstenções – Verstappen, Hamilton e Ocon – nos intermediários. Depois de meia hora, as condições melhoraram o suficiente para uma mudança para os slicks, com nove das dez equipes optando pelo Macio, enquanto os dois pilotos da Ferrari escolheram o Médio.
O verão holandês mostrou seu melhor lado na segunda sessão, com o sol aparecendo enquanto a força do vento diminuía. As equipes puderam, portanto, retomar o programa habitual de sexta-feira, focado na comparação dos três compostos de pneus secos. A grande maioria trabalhou com o Médio e o Macio, enquanto Gasly (Alpine), Albon (Williams), Tsunoda (Racing Bulls) e Magnussen (Haas) utilizaram o Macio e o Duro.
MARIO ISOLA – DIRETOR DE MOTORSPORT DA PIRELLI
“Este primeiro dia foi parcialmente afetado pelas mudanças nas condições climáticas, então não houve muitos dados úteis a serem coletados da primeira sessão, porém muito mais foi adquirido na segunda. À primeira vista, podemos dizer que todos os três compostos secos parecem ser viáveis para uso na corrida. Com as condições da pista e temperaturas experimentadas no TL2, o C1 provou ser muito competitivo e consistente, com o C2 não muito longe em termos de desempenho, como previsto em simulações antes do fim de semana, com uma diferença de cerca de oito a nove décimos entre o Macio e o Médio e quatro décimos entre o Médio e o Duro. O C3 demonstrou maior degradação, mas não a ponto de ser descartado como opção para a corrida de domingo.
Um ponto interessante será ver como a aderência da superfície da pista evolui nos próximos dias. A previsão é de chuva amanhã cedo, o que, combinado com o vento, deve redefinir um pouco as condições. Mas a previsão é melhor para a classificação e para a corrida, que deve ser realizada em condições semelhantes às do TL2, embora a temperatura da pista possa ser alguns graus mais alta.”
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