Pandemia alavanca inovações na área de logística
Por Gilson Chequeto*
Sabemos como a pandemia impactou nossa economia de forma irreversível, e isso inclui a área de logística das empresas, tão essencial para os negócios. Com inúmeras restrições para controlar a disseminação do Covid-19, muitas empresas que atuam com itens que não são essenciais – roupas, eletrônicos, etc – tiveram suas vendas reduzidas. No entanto, também é verdade que o setor rapidamente respondeu à crise de forma bastante ativa, uma vez que o e-commerce se tornou a principal fonte de consumo da população.
De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, desde o início da pandemia, mais de 135 mil lojas passaram a atuar com vendas pelo comércio eletrônico. Uma pesquisa realizada pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), em parceria com o Movimento Compre & Confie, também chama atenção ao destacar que as vendas no e-commerce mais que dobraram em junho de 2020.
E se o e-commerce avança, cresce com ele as necessidades de uma logística efetiva, que contribua com a experiência do cliente e que atenda altas demandas do atual varejo do “novo normal”. Ou seja, o setor teve que rapidamente assumir uma rotina muito mais cheia e exigente que uma Black Friday, ou qualquer outra data sazonal, só que em dias comuns, cotidianamente. e neste contexto, a própria indústria precisou rever seu modelo de atuação. Porque, afinal, antes de determinado produto chegar à grandes magazines e plataformas de e-commerce, ela precisa ser distribuída em um fluxo de negócios B2B.
Para atender essa demanda, é visível como a tecnologia tem assumido um papel essencial, desde o atendimento ao cliente até o uso de ferramentas para controle de estoque e armazenagem, ou ainda para distribuição e gestão total das entregas. A própria gestão eficiente de rotas, com a possibilidade de otimização de espaço nos caminhões e entregas programadas dentro de um planejamento eficiente, torna-se fundamental. afinal, quanto mais ágil e eficiente for a rotina de entregas da indústria para seu cliente corporativo, mais rápido este canal conseguirá repassar os produtos ao cliente final, agora muito mais alinhado com o modelo delivery de consumo.
As companhias que já estavam preparadas em conjunto com o mercado de e-commerce ou que já tinham dentro de casa uma gestão logística madura puderam lidar com o desafio de maneira mais positiva, minimizando os impactos negativos do momento. Outras empresas tiveram o desafio extra de transformar o comportamento de suas áreas logísticas para este novo comportamento do consumidor. Mas, é inegável que, de uma forma geral, todas as varejistas, além de indústrias, estão construindo uma nova e competitiva forma de atuar dentro do nosso cenário atual.
O valor que a tecnologia tem ganhado neste momento certamente fica marcado em nossa história e economia, sendo hoje, mais do que nunca, um dos principais pilares para atuação das empresas nesses tempos de crise. As soluções para logística ganham força e hoje falar sobre ferramentas para o controle da performance do transportador, visibilidade 360º para gestão das entregas, conectividade e tracking analítico já são pautas comuns entre os principais líderes do mercado.
E uma vez que essas inovações se “popularizam”, o mercado de gestão logística ganha um novo impulso para alavancar negócios e recuperar o tempo perdido, mesmo que este time ainda não tenha um deadline definido.
*Gilson Chequeto é CEO da Lincros, empresa de tecnologia que desenvolve soluções para gestão logística de transportes. Com o portfólio de softwares para logística mais completo do Brasil, a empresa promove o monitoramento de mais de 20 mil veículos que circulam pelo país, e mais de R$ 1,7 bi em conta frete passam por soluções da empresa.
Sobre a Lincros
Especialista em soluções para gestão logística de transportes, a Lincros é uma das principais empresas de tecnologia do país voltada ao segmento. Com o portfólio de softwares para logística mais completo do Brasil, a empresa promove o monitoramento de mais de 20 mil veículos que circulam pelo país, e mais de R$ 1,7 bi em conta frete passam por soluções da empresa.
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