Monroe esclarece mitos e verdades sobre amortecedores
Atitudes e conceitos equivocados podem comprometer a segurança e o conforto do veículo
Itens de segurança necessitam de atenção especial por parte dos proprietários de veículos. E os amortecedores fazem parte desse rol de componentes, sendo responsáveis por controlar a movimentação das molas da suspensão e manter os pneus em contato permanente com o solo. Desse modo, a peça assegura estabilidade, boa dirigibilidade e conforto aos passageiros. Contudo, nem todos os motoristas sabem como cuidar corretamente da suspensão, ou já ouviram muitas informações desencontradas. Para auxiliá-los, a Monroe, empresa líder no desenvolvimento e fabricação de amortecedores, lista alguns mitos e verdades.
Deve-se passar por lombadas na diagonal
Mito. Embora a recomendação seja comum, ao passar por lombadas ou valetas na diagonal, esse deslocamento gera forças laterais na movimentação dos componentes, podendo acarretar folgas excessivas, ruídos, empenamentos e, em situações mais graves, o travamento total das peças. Para preservar os amortecedores e a suspensão, o correto é passar com o veículo em linha reta.
Prazo de troca a cada 40 mil km rodados
Mito. “Algumas pessoas tendem a esperar o prazo de 40 mil km rodados para realizar a manutenção dos amortecedores. Porém, o desgaste será maior em carros que rodam sempre por vias mal pavimentadas ou em condições severas de uso, como táxis e veículos de transporte”, afirma Juliano Caretta, Supervisor de Treinamento Técnico da Tenneco. Nesses casos, a revisão deve ser feita, periodicamente, no máximo a cada 10 mil km, ou conforme recomendação da montadora.
Trocar os amortecedores sempre aos pares
Verdade. Ao trocar apenas um amortecedor, utilizando uma peça nova e outra usada, haverá um desequilíbrio, capaz de prejudicar a dirigibilidade do veículo. Como resultado, o motorista notará perda de eficiência. O ideal é substituir sempre os pares em cada eixo ou, se possível, realizar a manutenção de todo o conjunto.
Peças recondicionadas têm a mesma eficiência
Mito. Peças recondicionadas não passam pelo mesmo processo de produção, que garante a qualidade e a segurança. Em geral, elas recebem apenas nova pintura e melhorias estéticas, além de utilizarem lubrificante diferente do recomendado. Por isso, podem apresentar eficiência bem menor quando comparadas às peças originais. A orientação é usar sempre amortecedores novos e desconfiar de preços muito baixos.
Maior desgaste leva a menor conforto dentro do carro
Verdade. Amortecedores em más condições causam balanços e trepidações excessivas, dificultando as manobras. “Testes realizados pela Monroe apontam que um equipamento com 50% de desgaste eleva em 26% o cansaço do motorista, o que pode causar acidentes graves”, alerta Caretta.
Amortecedor em mau estado causa aquaplanagem
Verdade. Um conjunto em mau estado não garante contato permanente entre os pneus e o solo. Em dias chuvosos, isso permite a formação de uma camada de água entre eles, processo conhecido como aquaplanagem. Testes realizados pela Monroe apontam que amortecedores com 50% de desgaste começam a aquaplanar a velocidades a partir de 109 km/h, enquanto amortecedores novos podem perder aderência somente ao ultrapassar os 125 km/h.
Problema na suspensão aumenta a distância de frenagem
Verdade. A frenagem tem relação direta com o estado de conservação da suspensão. Testes realizados pela Monroe comprovam que amortecedores com 50% de desgaste aumentam a distância de frenagem em até 2,6 metros, a uma velocidade de 80 km/h.
Amortecedores desgastados interferem em outros componentes
Verdade. Muitos motoristas acreditam que o estado dos amortecedores não interfere nos demais componentes do veículo. Como o trabalho da suspensão é resultado da ação de vários componentes diferentes, quando um deles se desgasta, acaba sobrecarregando os outros.
Sistema de iluminação pode provocar acidentes
O balanço excessivo causado pelos componentes desgastados produz oscilações no feixe de luz dos faróis, podendo ofuscar a visão dos condutores que trafegam em sentido oposto e provocar acidentes.
Maresia e amortecedores não têm relação
Mito. A maresia ocasiona oxidação e corrosão na lataria e em peças de metal, como a suspensão. Para evitar este problema, ao retornar do litoral, o automóvel deve ser lavado no mesmo dia ou o mais breve possível. A lavagem precisa ser feita com shampoo automotivo, ou água e sabão neutro, incluindo a parte inferior do veículo.
Blindagem requer cuidado extra
Verdade. A blindagem, conforme os níveis disponíveis, acrescenta até 250 kg ao peso do veículo, aumentando o esforço e, consequentemente, o desgaste de componentes como os amortecedores. Como não há peças específicas para esses automóveis, a Monroe recomenda fazer revisões periódicas no sistema, no máximo, a cada 10 mil km rodados.
Peso não interfere
Mito. Ao viajar, é comum colocar todas as malas e passageiros no veículo, sem atenção ao limite de carga do modelo. Extrapolar esse limite, descrito no manual da montadora, compromete a dirigibilidade e o conforto, colocando todos os ocupantes em perigo. Tenha cuidado ao distribuir o peso de forma igualitária no porta malas, evitando diferenças de altura entre os lados da suspensão.
Barro ressecado compromete a suspensão
Verdade. Depois de rodar por estradas de terra ou enlameadas, é preciso lavar o veículo, principalmente na parte inferior. Sujeiras e detritos, como o barro ressecado, comprometem o funcionamento dos amortecedores caso entrem em contato com a haste ou retentor da peça.
Monroe inventou o amortecedor
Verdade. O componente foi idealizado pela Monroe em 1926, atenta à demanda dos motoristas por maior conforto e controle. A empresa criou o precursor dos amortecedores, um eliminador de choques e vibrações, que substituiu as molas dos veículos de passeio da época. O equipamento foi desenvolvido a partir do sistema de bombas de ar para pneus, com uma peça hidráulica e um pistão vertical interno. O sistema foi uma grande inovação da indústria automobilística e, mais de 90 anos depois, a Monroe ainda é reconhecida globalmente pela inovação, qualidade e tecnologia de seus produtos.
Mais informações sobre os produtos Monroe podem ser consultadas por meio do serviço de relacionamento com o cliente no telefone 0800-166-004 ou através do site www.monroe.com.br.
Sobre a Tenneco
Sediada em Lake Forest, Illinois, a Tenneco é uma das principais desenvolvedoras, fabricantes e distribuidoras de produtos e soluções tecnológicas para um ar mais limpo e um transporte mais suave, silencioso e seguro para mercados diversificados, incluindo os de veículos leves, pesados, comerciais e off-road e de reposição, com receita de US$ 9,3 bilhões em 2017 e aproximadamente 32.000 funcionários em todo o mundo.
Em 1º de outubro de 2018, a Tenneco concluiu a aquisição da Federal-Mogul, fornecedora líder global para fabricantes OEM e para o mercado de reposição com cerca de 55.000 funcionários em todo o mundo e receita de US$ 7,8 bilhões em 2017. Além disso, a companhia espera separar seus negócios para formar duas novas empresas independentes, uma de Aftermarket e Ride Performance, bem como uma nova empresa de Tecnologia Powertrain, no final de 2019.
Sobre a Futura Empresa de Aftermarket e Ride Performance
Após a separação, a companhia de Aftermarket e Ride Performance será uma das maiores empresas globais multilinhas e multimarcas da área de reposição, e uma das maiores empresas OE globais de suspensão e freios. As principais marcas de produtos da empresa serão Monroe®, Walker®, Clevite®Elastomers, MOOG®, Fel-Pro®, Wagner® e Champion®, entre outras. A empresa de Aftermarket e Ride Performance teria receita pro-forma em 2017 de US$ 6,4 bilhões, com 57% dessas receitas originárias do mercado de reposição e 43% de clientes OE.
Sobre a Futura Empresa de Tecnologia Powertrain
Após a separação, a empresa de tecnologia Powertrain será uma das maiores do mundo dedicada exclusivamente a powertrain, servindo a mercados OE em todo o mundo com soluções projetadas para a economia de combustível, produção de energia e para os requisitos de poluição de motores a gasolina e a diesel. A empresa teria uma receita pro-forma de US$ 10,7 bilhões em 2017, atendendo aos mercados de veículos leves, pesados, comerciais, off-road e industrial.
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