Segundo Snel, a economia vinha dando, desde o final de 2016, sinais de recuperação, com a expectativa de inflação menor na comparação com 2015. As recentes notícias políticas de Brasília trouxeram incertezas ao mercado e fizeram com que investidores recuassem. “Apesar da turbulência, estamos em um momento de otimismo e retomada da confiança do consumidor e temos que aproveitá-lo. Nunca falou-se tanto em previdência, por exemplo, e é ótimo que se fale, pois gerou um benefício enorme que é a discussão do tema”, explicou. De acordo com dados da Susep, o primeiro trimestre de 2017 registrou alta de 24,8% na cobertura de pessoas (vida e previdência). Porém, mesmo com uma maior popularização do tema, Snel acredita que a previdência é um dos produtos mais complexos do seguro.

Já em relação ao seguro de vida, a participação no PIB nacional fica em torno de 0,5%. Na comparação, o presidente da Icatu informou que países emergentes ou em desenvolvimento tem este índice entre 3% e 5%, mostrando que ainda há um espaço muito grande para o desenvolvimento deste setor. “É nossa responsabilidade ajudar a disseminar a cultura de proteção financeira. A apólice representa a decisão de alguém que se preocupa com o futuro”, destaca.

A expectativa de crescimento do mercado, levando em consideração o cenário econômico de recuperação apresentado antes das últimas semanas (menor endividamento das famílias, IPCA baixo), é entre 8% e 15% para a seguros de vida, entre 10% e 11% para previdência e entre 4% e 8% para capitalização. Para Snel, o mercado é bastante resiliente e vem apresentando desempenho positivo mesmo quando outros setores vão mal. Ele acredita ainda que o desempenho da previdência pode surpreender, já que as reformas do governo trouxeram à luz o tema.

O Presidente Guacir de Llano Bueno entregou ao palestrante um certificado de agradecimento por participação no almoço. Na abertura do evento o Presidente Guacir registrou os cumprimentos pela passagem dos 104 anos de fundação do GBOEX, comemorados na véspera.

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