Conheça a alternativa financeira que tem sido procurada pelos empresários
Marcelo Costa, Presidente do Sindicato das Empresas de Factoring de Minas Gerais (Sindisfac-MG)
Enquanto os bancos têm restringido a oferta de crédito e aumentado as suas taxas às pequenas e médias empresas, as factorings vêm ganhando força nos últimos anos no Brasil, principalmente com a evidência da crise. Ao optar por uma factoring, o empresário tem benefícios como ampla assistência, aumento da liquidez financeira, presteza nas negociações e, principalmente, a diminuição de custos operacionais.
De acordo com a Associação Nacional de Fomento Comercial (Anfac), o setor de fomento mercantil brasileiro movimentou cerca de R$ 155 bilhões em 2016, um aumento em 19% das atividades em relação a 2015. Do total de transações, aproximadamente 75% foram registradas por pequenas e médias empresas. Os dados comprovam o aumento da procura dos empreendedores pelo setor.
Em Minas, nós do Sindicato das Empresas de Factoring de Minas Gerais (Sindisfac-MG) , contabilizamos 630 empresas factorings, sendo que 58,3% concentram-se na capital mineira e na região metropolitana.
É preciso enfatizar que factoring não realiza empréstimo, desconto, financiamento, agiotagem, criação de moeda ou gera expansão monetária. Muitas pessoas ainda confundem o trabalho exercido pelas factorings com os serviços realizados pelos bancos ou instituições financeiras. Na verdade, as empresas de fomento mercantil, como também são intituladas, possuem natureza mista e atípica. Mista por atuar nos ramos comerciais e de serviços realizando a aquisição de recebíveis e prestando atividades de apoio empresarial. Atípica por não possuir lei específica, porém são reguladas pelo COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e julgadas com base jurisprudencial sólida. Vale ressaltar que o novo Código Comercial conta com um capítulo voltado para o segmento.
As factorings oferecem formas de acesso alternativo ao crédito de maneira a eliminar o intermediário financeiro, ou seja, a ideia é “desbancarizar”. O jeito mais comum é fazendo a compra dos recebíveis gerados pela atividade mercantil das empresas-cliente de forma desburocratizada, rápida e com custos atrativos. Basta ter um cadastro ativo na factoring que a empresa poderá enviar sua proposta de negócio para análise. Para os pequenos e médios empreendedores que estão pensando em investir, por exemplo, esse processo é uma grande oportunidade para alavancar seus negócios sem precisar se endividar com empréstimos caros e financiamentos burocráticos.
Ainda segundo pesquisa do Sindisfac-MG , os setores de comércio, pequenas indústrias e serviços estão entre os que mais têm encontrado nas factorings uma rápida e segura alternativa a fim de antecipar créditos e ter mais liquidez para girar seu negócio.
Além da compra de créditos, as factorings concedem às empresas todo o acompanhamento através de uma assessoria administrativa a fim de prestar apoio ao empreendedor quanto aos assuntos financeiros da empresa, desde análise de risco a assistência na concessão de créditos. Esse trabalho não só garante a confiabilidade e a parceria da empresa factoring com a empresa-cliente, mas ajuda a assegurar os aspectos financeiros à factoring enquanto o empreendedor pode se empenhar em outros assuntos de seus negócios como a produtividade, o engajamento dos funcionários, por exemplo.
Hoje, no Sindisfac-MG , observamos empresários satisfeitos com o serviço das factorings. O setor de fomento tem se desenvolvido arduamente e encontrado um lugar de mais credibilidade, principalmente ao dar oportunidades e apoio financeiro contínuo aos pequenos e médios empresários para avançarem em seus mercados.
Marcelo Costa
Presidente do Sindicato das Empresas de Factoring de Minas Gerais (Sindisfac-MG)
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