Saúde no ambiente de trabalho gera maior produtividade de funcionários
Espaço de convivência, salas climatizadas com direito a vídeo game e até mesa de sinuca no meio de um corredor. A descrição parece ser a de um hotel, mas, na verdade, trata-se de um crescente conceito e forma de se pensar uma empresa.
Está achando estranho? Pois, saiba que modernas companhias têm aderido a essa tendência, reinventando-se quanto às novas formas de estrutura organizacional. Tudo isso em prol do bem-estar e da qualidade de vida de seus funcionários, o que retorna à empresa em maior produtividade.
O conceito foi introduzido no Brasil por multinacionais norte-americanas e, aos poucos, vem sendo adotado também por empresas nacionais, inclusive de portes menores.
“Um funcionário feliz e saudável naturalmente produz mais. As empresas perceberam isso e passaram a investir mais em seu material humano. E esse investimento não se limita aos espaços de descompressão e de sociabilização, também se destinam a ações com influência no aspecto físico do trabalhador”, afirma o educador físico Alex Azevedo, com trabalhos desenvolvidos em controle e qualidade do movimento e consciência corporal.
De fato, estudos revelam cada vez mais a conexão direta existente entre equilíbrio físico e saúde mental com a produtividade do trabalhador. “Nessa linha do corpo são, mente sã, diversas empresas já promovem convênios com academias, estimulando seus trabalhadores à prática de atividade física. Há as que realizam anualmente a semana da saúde, com profissionais à disposição para dar orientações médicas e nutricionais, e até as que realizam avaliações físicas semestrais com seus colaboradores, de forma a incentivá-los a uma vida ativa”, conta Azevedo.
Para empresas que não possuem espaço físico para a criação de ambientes diferentes, uma metodologia que vem sendo usada com maior frequência em atendimento às normas de segurança e saúde ocupacional é a contratação de educadores físicos e de fisioterapeutas. Esses profissionais são capacitados para introduzir programas de sociabilização e prevenção de doenças ocupacionais como LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e DORTs (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), muito recorrentes no ambiente laboral.
“Esse trabalho não exige espaço diferente nem grandes investimentos. Pode ser realizado com a utilização de equipamentos desenvolvidos para a reeducação e reabilitação, tais como bolas terapêuticas e borrachas, e dado no posto de trabalho, muitas vezes usando a própria cadeira e mesa do trabalhador como acessório para auxiliar nessas atividades”, diz o educador físico.
Para Alex Azevedo, esse tipo de cuidado por parte do empresário traz inúmeros benefícios. “Há aumento de potencial produtivo dos trabalhadores, além da redução e prevenção de dores, desconfortos, distúrbios e lesões, responsáveis por grande parte dos afastamentos médicos que resultam em queda da produção e até em processos trabalhistas”.
“Com esses benefícios, as companhias tendem a atender integralmente as designações e diretrizes exigidas pela legislação trabalhista e, inclusive, a serem reconhecidas por suas boas práticas com selos de qualidade. O resultado final é o aumento da satisfação por ambas as partes”, conclui o educador físico.
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