Protecionismo, crise energética e falta de água como riscos globais potencialmente disruptivos
Estudo da Zurich aponta as interconexões entre os riscos e alerta para a necessidade de melhor compreensão sobre os mesmos
O agravamento mundial do protecionismo, da crise energética e da escassez de água e alimentos pode trazer sérios impactos para mercados liberais, para as relações internacionais e mesmo para os sistemas democráticos, de acordo com estudo produzido em parceria entre a Zurich Insurance Group, o Atlantic Council (think tank sediado em Washington) e a Universidade de Denver.
Segundo a publicação, esses três riscos geopolíticos estão fortemente interconectados, podendo gerar um colapso mundial e devendo ser encarados de modo holístico. A escassez de água, por exemplo, pode ser agravada pelo aumento de barreiras comerciais, além de impactar fortemente os sistemas de energia que utilizam água, como é o caso das hidrelétricas.
Já o aumento do protecionismo, agravado com a eleição de Trump e a saída do Reino Unido da União Europeia, pode retirar US$ 18 trilhões do PIB global até 2035, com impactos mais forte nos países emergentes.
A publicação ressalta que empresas e governos necessitam compreender os gatilhos, tendência e cenários relacionados para se prepararem para possíveis consequências de qualquer desses riscos.
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