Se aprovada, esta será a maior alteração na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), desde sua criação, em 1943. Por um lado, os críticos às mudanças afirmam que ela deixará o trabalhador mais vulnerável quanto aos seus direitos. Por outro, os que defendem a Reforma garantem que ela deixará o País com uma legislação mais atualizada e de acordo com os tempos de hoje.

Das alterações previstas, uma tem grande destaque, o que tem se chamado de "negociável sobre o legislado", ou seja, o acordo entre o empregador e o empregado passará a ter mais valor do que a própria legislação. Assim sendo, ficam livres para serem negociados os valores e os períodos de férias, o tempo de almoço, assim como as horas extras e banco de horas, entre outros pontos.

Outra característica que marca esta Reforma Trabalhista é a alteração que limita os serviços que uma empresa pode terceirizar. A nova legislação possibilita que praticamente todos os serviços possam ser contratados de uma empresa terceira. Outro ponto que também é alvo de críticas é o aumento na jornada de trabalho, que poderá chegar a até 12 horas diárias. Atualmente, é de 36 horas.

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