Queda de 7% no varejo frustra mercado
Para economista da Órama, desempenho ruim comprova que reformas e ajustes fiscais são imperativos na retomada do crescimento
O desempenho das atividades do comércio varejista frustrou as expectativas do mercado. Divulgados pelo IBGE, os mais recentes dados mostram queda de 7% em janeiro de 2017 na comparação com o mesmo período do ano passado. É a segunda retração seguida do setor. De acordo com Alexandre Espirito Santo, economista da Órama Investimentos, os números da pesquisa revelam o pior resultado da série histórica do instituto, que fechou 2016 com queda de 6,2%.
"Os indicadores recentes da economia alternam bons e maus momentos. A dubiedade dificulta a recuperação da confiança, tanto do mercado quanto dos consumidores. Há ainda um clima de incertezas, o que é extremamente prejudicial".
Alexandre Espirito Santo defende ações mais efetivas por parte do governo federal para reanimar de forma efetiva a economia nacional: "A situação não suporta subterfúgios em relação ao ajuste fiscal e às demais reformas. A melhora em alguns setores e índices não significa que a crise esteja completamente superada. Nada impede uma recaída", explica o economista.
Ele ainda adverte: "Não há um processo de retomada geral e relevante na macroeconomia. Os bons resultados se mostram incipientes e frágeis. Persistir nos ajustes não é uma opção, mas sim um imperativo".
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