Rádio CNseg debate os impactos da longevidade da população brasileira no setor de seguros

“O número de idosos conectados à internet aumentou quase 1.000% nos últimos oito anos. Ou seja, hoje são mais de cinco milhões deles navegando na web, o que representa cerca de 23% da chamada geração 60+.”. A constatação é da especialista em qualidade de vida na terceira idade e sócia fundadora da Senior Concierge, Marcia Sena, que aborda o interesse desse público pela tecnologia, em entrevista à Rádio CNseg, no quadro ‘Momento da Inovação’ da próxima quarta-feira. Ela menciona, ainda, que essa camada da população se sente excluída e à margem da sociedade quando não compreende o que os netos estão falando, o que é upload, download, e-commerce, e acrescenta: “Apesar dos números, o Brasil ainda está engatinhando em termos de educação tecnológica para a terceira idade.”.

O programa ‘Fala Presidente’ de hoje traz a segunda entrevista da série ‘Contribuições do Mercado de Seguros’, em que serão apresentadas as contribuições do setor aos Três Poderes (Legislativo, Judiciário e Executivo). O presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Marcio Serôa de Araujo Coriolano, pede atenção para o que se entende como “judicialização”. “É necessário que o setor de seguros possa debater com juízes e desembargadores que tomam decisões, conceitos que permeiam a judicialização”, reflete Coriolano que encerrará a série, no dia 6 de fevereiro, abordando a relação do mercado de seguros com o Poder Executivo.

Para o presidente da Comissão de Automóvel da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Sergio de Barros, falar sobre longevidade significa refletir sobre as oportunidades que chegam com isso. Em entrevista que será veiculada amanhã no quadro ‘Conheça os Seguros Gerais’, o executivo fará uma análise do comportamento de consumo da população e explica “que pessoas mais jovens têm uma visão diferente do que é uma propriedade de um bem e da sua relação com o que vai ser segurado”. Segundo Barros, há mais de duas décadas os mais jovens ansiavam pelo primeiro carro, ao chegar aos 18 anos de idade. Hoje isso mudou e essa camada já faz uso de uma nova tecnologia. “O que a nova economia chama de carro compartilhado, fenômenos como o Uber”. Ele acrescenta ainda que inovar com uma velocidade maior será vital para as seguradoras. “Inovar significa buscar a ansiedade desses novos públicos que surgem.” Ainda na terça-feira, o diretor executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), José Cechin, esclarecerá a dúvida de um ouvinte no programa ‘Qual é a dúvida?’.

O brasileiro observou, em pouco mais de quatro décadas, a expectativa de vida passar de 53 anos de idade para 75. Isso foi de 1970 a 2015. Acompanhar atentamente as discussões sobre a reforma da aposentadoria, além de se preocupar com o futuro na manutenção das conquistas do passado tem sido uma situação bastante frequente nesse momento. Nesta quarta-feira, em entrevista ao programa ‘Entenda os Seguros de Pessoas’, o professor da Escola Nacional de Seguros, Lauro Vieira de Faria, falará sobre seu recente artigo ‘O risco de viver mais’. Segundo ele, a impressão é a de que o brasileiro está ficando mais consciente sobre a necessidade de poupar. “As contribuições para os planos de previdência privada, notadamente o VGBL, têm aumentado muito mais do que a inflação, mesmo em períodos de recessão, como nesses dois últimos anos.”

A diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Karla Santa Cruz Coelho, falará sobre o programa de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças (PROMOPREV), no quadro ‘Por dentro da Saúde Suplementar’ da próxima quinta-feira. O objetivo é preconizar a adoção de programas estruturados e gerenciados que promovam a longevidade com qualidade de vida e a melhoria da qualidade de vida da população. A ANS investe na sensibilização das empresas sobre esse tema e no aprimoramento das ações para gerar impacto positivo na qualidade de vida das pessoas. Ainda na quinta-feira, o programa ‘Sustentabilidade’ entrevistará o professor de Saúde Pública, Geriatria e Gerontologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Renato Veras, sobre a importância de bons hábitos para uma vida longeva e os desafios de um país que está envelhecendo.

Encerrando a semana, o novo diretor executivo da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), Carlos Corrêa, falará ao ‘Minuto da Capitalização’ sobre a relação deste mercado com os impactos da longevidade. Corrêa destaca o trabalho que o mercado vem fazendo para ampliar a comunicação com o consumidor e a modalidade Tradicional de capitalização como um caminho bastante promissor para formação de uma reserva, mas alerta: “Esta solução não é destinada a pessoas que visam ao curto prazo, e menos ainda por aquelas que buscam retorno financeiro sob a forma de juros sobre os valores economizados.” Também na sexta-feira, os quadros ‘Dicas do Consultor’ e o ‘Não Fique Inseguro’, com novas orientações ao consumidor.

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Rádio CNseg

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