CNC e lideranças debatem desafios do setor terciário
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) realizou, no dia 15 de abril, em sua sede no Rio de Janeiro, a 3ª reunião da Diretoria de 2025. O encontro reforçou a atuação estratégica da entidade em temas prioritários para o setor terciário, como modernização do Estado, fortalecimento institucional, qualificação profissional, inovação, reforma tributária e conjuntura internacional.
Entre os destaques dos últimos meses apresentados no encontro, estiveram a entrega da Agenda Institucional do Sistema Comércio a parlamentares, um evento dedicado à pauta da reforma administrativa e as reuniões técnicas dos grupos Cetur, Atena e Renalegis, ocorridos em Brasília.
A articulação com lideranças empresariais do Mercosul, a comemoração de um ano da CNC Play, os resultados da comunicação institucional e os debates promovidos pelo seminário da Comissão de Negociação Coletiva do Comércio (CNCC) sobre o futuro das negociações coletivas também foram apresentados aos diretores presentes.
Foco na inovação
A qualificação de lideranças também ocupou lugar de destaque com a apresentação do Programa Pró-Líder, iniciativa do Senac Mato Grosso que já formou turmas de gestores e empresários, incluindo um módulo internacional na Universidade Nova de Lisboa. “Estamos formando líderes preparados para os desafios globais, com imersão internacional e visão estratégica”, afirmou José Wenceslau de Souza Júnior, presidente da Fecomércio-MT. A nova edição do programa, voltada ao varejo, levará os participantes à NRF 2026, maior evento mundial do setor, em Nova York.
O diretor de Economia e Inovação da CNC, Mauricio Ogawa, apresentou dados que reforçam a vocação inovadora do setor: 38,53% das empresas terciárias brasileiras inovaram nos últimos anos.
Ogawa destacou que a Confederação, por meio da Câmara Brasileira de Tecnologia da Informação e Inovação (CBTIN), vem atuando em defesa de políticas públicas permanentes de incentivo à inovação. “A pandemia deixou um legado importante: o reconhecimento do setor como espaço de adaptação rápida e criatividade”, observou Antonio Florencio de Queiroz Junior, presidente da Fecomércio-RJ e coordenador da CBTIN.]
Reforma tributária
Outro ponto central da reunião foi a preocupação com os efeitos da reforma tributária sobre a sustentabilidade das entidades sindicais patronais. Com a entrada em vigor da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), em 2027, sindicatos poderão ser tributados sobre receitas próprias, como aluguéis e contribuições voluntárias.
O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, enfatizou a importância de articulação e comunicação sobre o tema. “O que está em jogo é a capacidade de representação das entidades que negociam convenções coletivas e defendem os interesses do setor produtivo. É um desafio que precisamos enfrentar com união e estratégia”, frisou Tadros.
Escuta ativa
Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio-RS e coordenador das Câmaras Brasileiras de Comércio e Serviços a CNC, apresentou o relatório de atividades 2024 das Câmaras Brasileiras do Comércio e Serviços da CNC, resultado de uma escuta qualificada com membros dos fóruns, que reflete as principais conquistas, gargalos e oportunidades identificados pelos segmentos representados.
Próximas agendas
A agenda da reunião incluiu ainda o convite oficial de José Carlos Raposo, presidente da Feaduaneiros, para a Intermodal South America 2025 — maior feira da América Latina dedicada ao comércio exterior, logística e e-commerce internacional — e o convite do presidente Antonio Florencio para a terceira edição do Web Summit Rio, que acontecerá de 27 a 30 de abril, com apoio da Fecomércio-RJ.
Elienai Câmara, chefe do Gabinete da CNC e coordenador de Comunicação Integrada do Sistema CNC-Sesc-Senac, apresentou os resultados de mídias digitais e imprensa dos últimos eventos realizados pela Confederação, além da Semana S do Comércio, nos dias 16 e 17 de maio, que celebrará a força do setor terciário em todo o País. “É uma grande vitrine do trabalho integrado do Sistema CNC-Sesc-Senac, Federações e Sindicatos, em prol do desenvolvimento social, da qualificação e do empreendedorismo.” explicou Elienai.
Mercado em pauta
A Proposta de Emenda à Constituição conhecida como PEC 6×1 foi tema de atenção na área trabalhista. Para o professor e presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomércio-SP, José Pastore, a proposta gera um impacto econômico negativo que não pode ser desprezado.
Segundo ele, qualquer discussão nesse sentido deve obrigatoriamente seguir um modelo de implementação progressiva, construído por meio de negociação coletiva. “É uma mudança sensível, com efeitos amplos sobre a dinâmica do trabalho e os custos das empresas. Por isso, precisa ser debatida com equilíbrio e acordada entre as partes envolvidas”, alertou Pastore.
Na pauta econômica, Felipe Tavares, economista-chefe da CNC, comentou os efeitos das tarifas comerciais recentemente anunciadas pelos Estados Unidos. “Tarifas elevadas para outros países acabam abrindo novas oportunidades para o Brasil e podem ampliar nossa presença no mercado global”, esclareceu Tavares.
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