Viajar com os pets se tornou uma realidade cada vez mais vista entre os brasileiros, especialmente pelo aumento de hotéis e pousadas pet friendly pelo país. O número crescente de pets viajantes levantou uma nova faceta dentro do mercado de turismo, que é a criação dos seguros de viagem para pets, impulsionados devido aos fatos recentes do golden retriever Joca, que foi extraviado em sua viagem e faleceu, devido a um choque hipovolêmico e desidratação.

Com a notícia do caso, houve uma mobilização para maior cobertura e proteção para pets em viagens, em especial viagens aéreas, com foco em garantir a segurança e tranquilidade do pet.

Como funciona o seguro pet?

Os seguros de viagem para pets, atualmente, apenas garantem coberturas para cães e gatos, pois são os únicos animais reconhecidos em consenso internacional como pets. Caso seja necessário fazer uma viagem com outros tipos de animais, é necessário obter tipos específicos de licenças para transporte e entrada em outros países, que podem variar para cada espécie de animal.

O seguro pet se enquadra junto do seguro viagem para humanos, e pode ser solicitado com o pacote de viagens e passagens. Os pacotes, geralmente, cobrem despesas emergenciais do pet durante a viagem, como uma eventual internação e custos de exames veterinários. Além disso, os seguros de viagem pet também preveem custos extras de hospedagem dos animais, caso seja necessário o adiamento da viagem, e, em caso de falecimento do animal, todos os custos de translado do corpo, funeral ou cremação, tanto para viagens nacionais quanto internacionais.

Em decorrência do caso do golden retriever, muitas companhias de seguros dobraram suas coberturas e seu apoio jurídico para o tutor em casos de extravio ou não cumprimento de regras de transporte dos animais por parte das companhias aéreas.

Precauções antes de viajar com o pet

Embora seja animador poder viajar com o seu pet para diversos lugares do Brasil e do mundo, é preciso tomar alguns cuidados antes de se aventurar na empreitada. A primeira coisa a se fazer é garantir que o pet esteja com todas as vacinas em dia, pois muitos países possuem regras extremamente rigorosas no que tange o controle de doenças de animais estrangeiros, portanto, é muito importante se consultar com um veterinário para completar todas as vacinas obrigatórias restantes para a visita.

Outro ponto importantíssimo é que o animal deve estar livre de pulgas, carrapatos e outras verminoses antes de viajar, sendo necessária a dosagem de remédios antipulgas e carrapatos, como o Simparic, além de vermífugos.

Por fim, caso o animal já tenha mais idade ou possua sintomas de doenças cardíacas ou respiratórias, é necessário que seja avaliada a possibilidade de o pet poder viajar sem colocar sua vida em risco. Em muitos casos, esses fatores se sobrepõem, e o tutor deve escolher não levar o pet caso o risco seja muito alto.