SincorCAST aborda oportunidades no seguro de vida e melhorias para o corretor com a TOKIO MARINE
Na 25ª edição do SincorCAST, que foi ao ar na quarta-feira, 06 de novembro, o presidente do Sincor-SP, Boris Ber, e o 2º secretário, Rogério Freeman, receberam o diretor Comercial Nacional Varejo e Vida da Tokio Marine Seguradora, Marcos Kobayashi, para falar sobre novas tecnologias e oportunidades comerciais para corretores de seguros.
O convidado falou sobre a carreira de 25 anos na Tokio Marine e seu atual momento. “Em agosto completei 25 anos entre Real Seguradora e Tokio Marine, e já são 40 anos de mercado de seguros. Sempre fui da área de seguros de pessoas e comecei na Real como gerente técnico do produto saúde, um seguro que começamos a produzir, mas não lançamos. E então fui para a área comercial, cuidando da sucursal da Zona Leste, onde comecei a trabalhar com corretores e assessorias que tinham 90% de produção de automóvel e nada de vida”, relatou.
Depois de passar por várias sucursais, em 2009 ele assumiu a Regional São Paulo, em 2014 assumiu a diretoria Nacional Vida, e no início de 2024 assumiu também o Nacional Varejo. “Sou de origem humilde e nos meus melhores sonhos não imaginava trabalhar em uma multinacional. Mas esses 40 anos foram marcados por muita dedicação e trabalho”, destacou.
Marcos Kobayashi contou que no momento em que assumiu o novo cargo de Varejo, começou a pensar em melhorias. “Sou muito focado em produtividade e qualidade, principalmente no atendimento para os corretores. A Tokio já é reconhecida pela parceria com os corretores, mas a companhia cresceu muito, os processos foram ficando mais complexos, principalmente para a área comercial. Quando assumi o cargo comecei a olhar para a área comercial, que é um trabalho que me encanta e me motiva”.
Rogério Freeman comentou que a época da pandemia criou a percepção de finitude para a sociedade, e com isso houve aumento na busca por seguro de vida. Kobayashi revelou que a pandemia acelerou alguns processos, mas o seguro de vida já vinha crescendo mais do que a média dos demais produtos. “De 2016 para 2017, quando não tinha pandemia, o vida já ultrapassou o crescimento da carteira de automóvel, e depois em 2019 ultrapassou o crescimento do saúde. Já vinha crescendo, mas durante a pandemia este processo acelerou, todos começaram a ter mais naturalidade para tratar deste tema polêmico que é a morte”, disse, afirmando que hoje, no pós-pandemia, muitos corretores atuam como influenciadores nas redes sociais e defendem essa bandeira.
“Quando falamos em seguro de vida abordamos proteção pessoal, financeira e familiar. Estendendo um pouco mais, pode-se relacionar com proteção patrimonial, tratando de sucessão de empresas, de heranças. Esses são os discursos que devem estar na boca dos corretores”, apontou Kobayashi.
Boris Ber destacou a contribuição das coberturas do seguro de vida para serem usadas em vida para o crescimento da carteira, bem como as campanhas assertivas da Tokio Marine de incentivo às vendas dos corretores. Kobayashi disse que as coberturas do seguro de vida já existem há muito tempo, mas não eram comercializadas com esse viés. “Já tínhamos coberturas como invalidez e diárias por incapacidade, que são para serem usadas em vida, mas acredito que a telemedicina foi o grande mote para disseminar a importância das coberturas para serem usadas em vida”.
O especialista contou que em janeiro de 2020 a Tokio Marine tomou a decisão de colocar telemedicina no seguro de vida, em março veio a pandemia e disparou a utilização do serviço. “A Tokio vem buscando promover melhorias para o produto, inclusive para quem já tem a proteção, não apenas para clientes novos. O que aconteceu foi que passamos a agregar mais serviços, como movimento fisioterapia, personal trainer. Mesmo assim, muitos dos nossos clientes, sejam de vida ou outros ramos, ainda não têm a percepção de tudo o que agrega o seguro de vida”.
Abordando a atuação do corretor, Marcos Kobayashi defendeu que o corretor não pode fazer tudo. “O mesmo profissional não pode cuidar de operacional, administrativo, contabilidade, funcionários e ainda sair para vender. O momento da venda é mágico com o cliente e o corretor precisa encantar, não pode estar alucinado com trabalho. Já vi corretor na frente de cliente empresário trocando mensagem no celular resolvendo problemas”.
Ele avaliou que é preciso centralizar processos operacionais. “As dificuldades dos corretores são as mesmas que temos na companhia, só muda o tamanho. Também queremos ser multiprodutos, comercializar mais, ser mais produtivos. Por isso os processos rotineiros são centralizados e automatizados”.
Ao final do programa, os corretores de seguros associados ao Sincor-SP, com número da sorte gerado no app Sincor Digital, concorreram a uma inscrição para o Conec 2025, e o vencedor foi Caio Henrique Rainha Cones, da Regional Piracicaba.
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